Enxaqueca


Você costuma ter dores muito fortes e late
jantes nas laterais da cabeça, acompanhadas de náuseas e alta sensibilidade à luz e, vira e mexe, elas te incapacitam de realizar suas tarefas do dia? Se sim, saiba que você pode estar sofrendo de enxaqueca1.

Porém, não precisa ficar preocupada ou se sentir mal! Afinal, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de pessoas sofrem com algum nível de enxaqueca em todo o mundo. Desse total, estima-se que de 20% a 30% sejam mulheres e de 6% a 15% sejam homens2.

No Brasil, esse distúrbio afeta aproximadamente 15% dos brasileiros - cerca de 31 milhões de pessoas2.

Tendo isso em vista, montamos este guia com tudo o que você precisa sobre essa doença. Ao longo dos próximos parágrafos, você vai conferir:

  • O que é enxaqueca?
  • Qual a diferença entre dor de cabeça e enxaqueca?
  • Quais são os sintomas da enxaqueca?
  • Crise de enxaqueca: causas desse desconforto
  • Enxaqueca menstrual: por que aparece?
  • Enxaqueca: como aliviar essa dor?
  • Tratamentos para enxaqueca: quais são as opções?

O que é enxaqueca?

A enxaqueca é um tipo de cefaleia primária resultante de uma disfunção em áreas do cérebro responsáveis pela percepção de dor. Essa dor incapacitante atinge as laterais da cabeça, também conhecidas como têmporas¹.

Ela é considerada um distúrbio primário porque, ao contrário do secundário, não costuma ser associada a outras doenças, como tumores ou infecções¹.

Essa condição neurológica crônica pode acometer homens e mulheres de qualquer idade. No entanto, é mais comum em jovens e adultas do sexo feminino¹.

Qual a diferença entre enxaqueca e dor de cabeça?

A diferença entre enxaqueca e dor de cabeça é que a primeira é apenas um dos mais de 100 tipos de cefaleias. Ela é caracterizada por um desconforto latejante e incapacitante em um ou nos dois lados da cabeça, podendo vir acompanhada de náuseas, vômitos e fotofobia. Essa dor pode durar mais de 4 horas³.

Fonte: G1

Quais são os sintomas da enxaqueca?

Os principais sintomas da enxaqueca são4:

1 - Dor latejante e pulsátil

Geralmente, ela se manifesta com uma dor latejante e pulsátil em um dos lados da cabeça, mas pode acometer tanto o lado direito como o esquerdo simultaneamente. Essa dor pode variar entre moderada e incapacitante, durando de 4 horas a 3 dias4.

2 - Náuseas

A náusea é a típica sensação de embrulho no estômago, enjoo e vontade de vomitar. Isso ocorre porque a digestão dos alimentos é interrompida durante os episódios, ocasionando um estado de estase gástrica4.

3 - Vômitos

Náuseas muito fortes podem ocasionar crises de vômito. Isso acontece porque o organismo fica temporariamente incapacitado de fazer a correta digestão dos alimentos e os neurotransmissores ficam em desequilíbrio. Dessa forma, um “comando” é enviado ao nosso mecanismo de defesa, causando o vômito4.

4 - Hipersensibilidade

Em crises de cefaleia desse tipo, é comum que você fique mais sensível à luz - seja natural ou de lâmpadas e telas em geral. Além disso, outros sentidos podem se apresentar mais sensíveis, como o olfato e a audição. Dessa forma, é normal que você queira se recolher em locais com baixa iluminação e com pouco ou nenhum barulho4.

5 - Irritabilidade

Ninguém gosta de sentir dor, não é verdade? Quando isso acontece, é normal - e compreensível - que você fique mais irritada e impaciente4.

6 - Dificuldade de concentração

Sua capacidade de focar o trabalho ou qualquer outra atividade também fica prejudicada durantes as enxaquecas4.

Entenda mais sobre os sintomas desse tipo de dor de cabeça:

Enxaqueca com aura: o que significa?

A enxaqueca com aura se refere aos sintomas que costumam anteceder uma crise. Esses sinais se manifestam de diferentes formas, como a visualização de pontos de luz ou manchas escuras e visão embaçada5.

Essas perturbações visuais características da chamada “aura premonitória” acometem cerca de 1/4 das pessoas que sofrem com episódios frequentes5.

Perda de equilíbrio, falta de coordenação motora, formigamento e fraqueza dos membros e dificuldade para formular frases também estão entre os sintomas da aura5.

Essas sensações podem durar alguns minutos ou até pouco mais de 1 horas antes de a crise começar. É possível que elas persistam, inclusive, durante as dores de cabeça5.

Crise de enxaqueca: causas desse desconforto

As causas para a crise de enxaqueca estão relacionadas a multifatores. Alguns estudos atribuem esse tipo de cefaleia à hereditariedade, outros a alterações hormonais e também ao ambiente externo6.

Entenda melhor cada uma6:

1 - Predisposição genética

As crises de enxaqueca podem ser atribuídas ao fator hereditário. São altas as chances de uma pessoa com histórico familiar desse tipo de cefaleia também desenvolver tal distúrbio6.

2 - Ficar muito tempo sem comer

O jejum prolongado pode desencadear essas dores de cabeça. Ao ficar muitas horas sem comer, a taxa de glicose no sangue baixa, fazendo com que substâncias que causam dor sejam produzidas6.

3 - Estresse

Submeter-se a situações estressantes, seja no trabalho ou na vida pessoal, pode ser um gatilho para essas dores. Isso porque, quando estamos estressados, os níveis de cortisol e adrenalina aumentam, ocasionando a contração dos vasos sanguíneos que levam sangue até a cabeça6.

4 - Noites mal dormidas

Se você dorme poucas horas por noite, saiba que pode estar mais suscetível a ter esse tipo de cefaleia. Afinal, quando não dormimos bem, nosso cérebro não descansa, ficando mais tempo em alerta - o que provoca as dores de cabeça6.

5 - Hábitos alimentares

Sabia que a sua dieta também pode influenciar as enxaquecas? O consumo de alimentos ricos em açúcares, gorduras e conservantes - além da cafeína e bebidas alcoólicas - favorece o surgimento dessas dores6.

Alimentos que que possuem em sua composição altas doses de tiramina, nitratos e glutamato monossódico devem ser evitados6.

6 - Alterações hormonais

Conforme veremos mais à frente, as oscilações hormonais podem desencadear episódios, principalmente durante o período menstrual6.

7 - Estimulação sensorial excessiva

Ficar muito tempo olhando para a tela do celular, computador ou televisão, expor-se a cheiros muito fortes (como perfumes, tintas ou produtos químicos de limpeza, por exemplo) e ficar longos períodos em ambientes barulhentos configuram ações que podem gerar muita dor na região lateral da cabeça6.

Enxaqueca menstrual: por que aparece?

A enxaqueca menstrual pode ocorrer ou se intensificar durante o período em que a mulher está menstruada. Isso acontece devido às oscilações hormonais pelas quais o corpo feminino costuma passar todos os meses7.

No período menstrual, os níveis de estrógenos aumentam, o que faz com que a mulher tenha episódios mais frequentes ou mais intensos desse tipo de dor de cabeça7.

Quando a mulher engravida ou atinge a menopausa, a tendência é que as dores de cabeça diminuam ou parem totalmente. Afinal, nessas fases da vida, os níveis de estrogênio caem de forma significativa7.

Enxaqueca: como aliviar essa dor?

O primeiro passo para aliviar a enxaqueca é mudar alguns hábitos no estilo de vida. Ajustes alimentares, práticas para redução do estresse e exercícios físicos são exemplos do que fazer para aliviar e prevenir episódios desse tipo de cefaleia¹.

1 - Adote uma dieta equilibrada

Pequenas mudanças na dieta já são capazes de surtir efeitos significativos nos episódios de dores.

Inclua no seu cardápio alimentos mais orgânicos, ricos em vitaminas e minerais - como frutas, verduras e legumes.

Elimine ou pelo menos reduza o consumo de alimentos ultraprocessados e ricos em açúcares e sódio.

Ah, e não se esqueça de beber bastante água durante o dia. Ela favorece a circulação sanguínea e, por consequência, reduz as chances de você ter dores desse tipo¹.

2 - Não pule refeições

Quando forçamos o corpo a um período de jejum prolongado, o organismo imediatamente percebe um potencial déficit na produção energética e fica em uma espécie de “estado de alerta” para que o corpo não “desligue”. Para isso, são liberadas substâncias, como a adrenalina e o glucagon8.

Porém, um dos efeitos dessas substâncias nesse contexto de hipoglicemia é a dor de cabeça. Portanto, não pule refeições e alimente-se com um intervalo de tempo razoável - a cada 3 ou 4 horas, dependendo do seu nível de gasto energético8.

3 - Regule o seu sono

Ficar muitas horas acordada ou dormir poucas horas durante a noite são hábitos que contribuem para episódios de enxaqueca. Afinal, o nosso cérebro precisa descansar e, quando isso não acontece, o nível de estresse aumenta - junto com a sensibilidade e a dor9.

O ideal é que você estabeleça uma rotina de sono, com horários bem definidos para se deitar e acordar. Procure reservar entre 7 e 8 horas de sono ininterruptas por noite9.

4 - Pratique exercícios físicos regularmente

As atividades físicas regulares são grandes aliadas no combate a esse tipo de cefaleia. Elas ajudam a liberar serotonina e outros “hormônios da felicidade”, os quais favorecem a sensação de bem-estar10.

Segundo um estudo acadêmico de 2017, a caminhada moderada é eficaz para reduzir não apenas a ocorrência de enxaqueca, mas também as crises de ansiedade10.

5 - Reduza o consumo diário de cafeína

Para algumas pessoas, a cafeína pode até aliviar a dor de cabeça. No entanto, ela é uma substância que coloca o cérebro em estado de alerta e, se consumida em excesso, pode desencadear quadros de enxaqueca11.

Um estudo publicado em 2019 na American Journal of Medicine reuniu 98 voluntários que sofrem até 15 episódios de enxaqueca por mês. A conclusão foi que aqueles que consumiram pelo menos 3 porções de bebidas cafeinadas se mostraram mais suscetíveis a essas dores11.

6 - Reserve um tempo para o lazer

A gente sabe que, com a correria do dia a dia, é complicado arrumar um tempinho para se divertir, ver os amigos, relaxar ou simplesmente não fazer nada. Porém, esses momentos de lazer são necessários para evitar esse tipo de dor¹.

7 - Faça pequenas pausas durante o trabalho

Quem trabalha em escritório e passa muito tempo com os olhos vidrados em telas de computador precisa fazer pequenas pausas ao longo do expediente para evitar essa cefaleia12.

Isso acontece porque a luz que esses monitores emitem favorecem o aumento da tensão ocular, ocasionando desconfortos na região lateral da cabeça12.

8 - Pratique ioga

A ioga é uma atividade que ajuda a promover o relaxamento, o controle da respiração e o alongamento muscular. Dessa forma, ela é capaz de reduzir significativamente o estresse e a tensão da musculatura e desacelerar as ondas cerebrais que podem causar dor de cabeça13.

Um estudo publicado na revista científica Neurology mostrou que a prática pode sim ser encarada como uma terapia complementar no tratamento de enxaquecas13.

Tratamentos para enxaqueca: quais são as opções?

Os tratamentos para enxaqueca partem da identificação dos fatores que podem desencadear os episódios de dor de cabeça. Em paralelo, o médico vai avaliar a intensidade, as características e a frequência desse desconforto¹.

A partir disso, o profissional pode receitar o uso de medicamentos específicos para tratar as dores e evitar que elas se repitam. Mudanças no estilo de vida, como as já citadas no tópico anterior, também são aliadas do tratamento e prevenção¹.

Tratamento medicamentoso

O mais comum é que a crise de enxaqueca seja tratada com o uso de medicamentos. Existem diferentes tipos de fármacos desenvolvidos para tratar esse desconforto14.

Para crises mais agudas, analgésicos comuns podem ser eficazes no combate a essas dores de cabeça - principalmente quando associados a outras drogas e administrados no início do surgimento dos sintomas14.

Quando o paciente não reage bem aos analgésicos, o médico pode receitar outra categoria de medicamento, que são os triptanos. Eles apresentam um mecanismo mais específico para tratar enxaqueca14.

Analgésicos e anti-inflamatório não-esteroides

Como bem pontuamos, alguns analgésicos e anti-inflamatórios podem ser suficientes para controlar dores leves e esporádicas. Paracetamol, dipirona e ibuprofeno para enxaqueca são alguns exemplos que você pode utilizar - sempre sob recomendação médica15.

Os analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem ser administrados de forma alternada com outra classe de medicamentos: os triptanos. Falaremos mais deles logo em seguida15.

Analgésicos barbitúricos ou que levem cafeína e opioides em sua composição tendem a ser mais eficazes no combate às dores moderadas e intensas15

Porém, é preciso ter cautela ao consumir fármacos desse tipo, pois eles apresentam um grande potencial de causar dependência e até mesmo piorar as enxaquecas15.

Triptanos

Os triptanos são medicamentos capazes de bloquear a liberação de substâncias com potencial de causar as dores de enxaqueca. Eles tendem a ser mais eficazes quando administrados logo no início da crise. As formas farmacêuticas em que os triptanos podem ser encontrados são em spray nasal, em comprimidos ou injetáveis16.

Alguns exemplos de medicamentos triptanos são17:

  • Almotriptana
  • Eletriptana
  • Frovatriptana
  • Naratriptana
  • Rizatriptana
  • Sumatriptana
  • Zolmitriptana17

Ditanas

Outra categoria de medicamento para tratar esse tipo de cefaleia são as ditanas. A atuação no organismo é semelhante à dos triptanos. No entanto, as ditanas costumam ser prescritas pelos médicos no tratamento de quadros mais leves18.

Além disso, os medicamentos dessa categoria têm menos chance de provocar efeitos colaterais no coração18.

A Lasmiditana é um exemplo de medicamento dessa classe - o único, na verdade. Ela é tomada via oral e não é recomendado ingerir mais de uma dose por dia18.

Gepantos

Os medicamentos que pertencem à classe dos gepantos agem de modo a bloquear a ação de uma proteína na corrente sanguínea que causam as enxaquecas, a Ramp-119.

Rimegepanto e Ubrogepanto são exemplos desse tipo de medicamento, sendo administrados via oral19.

Di-hidroergotamina

Para crises mais intensas e incessantes, a Di-hidroergotamina é um medicamento muito eficaz. Ele pode ser utilizado por via intravenosa, subcutânea ou nasal (spray)20.

Porém, um dos possíveis efeitos colaterais da Di-hidroergotamina é a náusea. Por isso, ele costuma ser administrado em conjunto com a proclorperazina (intravenosa) para prevenir as náuseas20.

ALERTA!

De fato, os analgésicos são a principal ferramenta para combater as enxaquecas. No entanto, vale a pena deixar o seguinte alerta: o uso prolongado e indiscriminado desse tipo de medicamento pode causar o efeito rebote. Ou seja, suas dores de cabeça podem não apenas persistir como também se intensificar21.

A cefaleia por excesso de medicamentos costuma ocorrer quando as doses são ingeridas por mais de 15 dias por mês durante, pelo menos, 3 meses21.

Outro alerta se refere ao uso de triptanos e de Di-hidroergotamina. Medicamentos desses tipos podem provocar o estreitamento dos vasos sanguíneos - reação conhecida como constrição21.

Tendo isso em vista, pessoas com doenças cardíacas devem evitar - ou utilizar com muita cautela - esses medicamentos. Para esses casos, alguns fármacos substitutos no tratamento desse tipo de cefaleia são a lasmiditana, o rimegepanto e o ubrogepanto21.

Portanto, é muito importante que você consulte um médico e faça a administração medicamentosa de acordo com o que esse profissional prescrever21.

FAQ

O que causa a enxaqueca?

Diferentes fatores podem ser apontados como causas para a enxaqueca. Um deles é a hereditariedade; uma alteração genética anormal no cérebro deixa o sistema nervoso central mais sensível a estímulos externos e internos25.

Estresse, poucas horas de sono, estimulação excessiva do olfato, da visão e dos ouvidos, alterações hormonais e alimentação desequilibrada também são fatores que podem causar enxaqueca25.

O que é bom para aliviar a enxaqueca?

Diferentes medidas podem ser adotadas para aliviar a enxaqueca, como estabelecer uma rotina de sono, ingerir alimentos mais saudáveis, praticar meditação e ioga e fazer exercícios físicos regularmente. Existem também opções de remédio para enxaqueca - como analgésicos e anti-inflamatórios -, mas que só devem ser utilizadas sob recomendação e acompanhamento médico¹.

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Conheça o autor

1. Parreira E, Luzeiro I, Pereira Monteiro JM. [Chronic and Refractory Migraine: How to Diagnose and Treat]. Acta Med Port [Internet]. 2020 [cited 2023 Apr 11];753–60. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-33160424. Acesso em: 12 abr. 2023.

2. Enxaqueca é a sexta doença que mais incapacita no mundo, mas os tratamentos diminuem as crises - Hospital Anchieta - Taguatinga [Internet]. Disponível em: https://www.hospitalanchieta.com.br/enxaqueca-e-a-sexta-doenca-que-mais-incapacita-no-mundo-mas-os-tratamentos-diminuem-as-crises/. Acesso em: 12 abr. 2023.

3. Agentes anti-enxaqueca – perfil de utilização, efeitos secundários e interações medicamentosas: experiência profissionalizante na vertente de farmácia comunitária e investigação - ProQuest [Internet]. www.proquest.com. Disponível em: https://www.proquest.com/openview/e141e90286e369facda1cff557181423/1?pq-origsite=gscholar&cbl=2026366&diss=y. Acesso em: 12. abr. 2023.

4. Rodrigues IK, Pereira T, Dantas MI, Santos I, Feitosa A, Ferreira FM, et al. Características da dor e sintomas psicoemocionais na enxaqueca e na cefaleia do tipo tensional: estudo observacional. Headache Medicine. 2020 Nov 30;21. Acesso em: 11 abr. 2023. Disponível em: https://scholar.archive.org/work/z5k6w5s5cfcs5mtbs7vxrvwvlm/access/wayback/https://headachemedicine.com.br/index.php/hm/article/download/106/116.

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6. Alcantara S. FATORES DESENCADEANTES PARA A ENXAQUECA E A LUTA DE UM TRATAMENTO EFICAZ: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE [Internet]. 2021 [cited 2023 Apr 11];1(5). Acesso em 11 abr. 2023. Disponível em: http://revista.universo.edu.br/index.php?journal=3universobelohorizonte3&page=article&op=view&path%5B%5D=8786

7. Bernardo M. [Menstrual Migraine: A Particular Clinical Entity that Should Not Be Overlooked]. Acta Med Port [Internet]. 2021 [cited 2023 Apr 12];164–4. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-33641711. Acesso em: 12 abr. 2023.

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9. Ferreira PG, Ricardi LHB, Costa Júnior ER da, Cesar AR de A. A importância da abordagem dos distúrbios do sono no tratamento da enxaqueca. Headache Medicine. 2022 Sep 30;13(3):192–200. Disponível em: https://headachemedicine.com.br/index.php/hm/article/view/664. Acesso em: 12 abr. 2023.

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11. Mostofsky E, Mittleman MA, Buettner C, Li W, Bertisch SM. Prospective Cohort Study of Caffeinated Beverage Intake as a Potential Trigger of Headaches among Migraineurs. The American Journal of Medicine. 2019 Aug;132(8):984–91. Disponível em: https://www.amjmed.com/article/S0002-9343(19)30210-4/abstract. Acesso em: 12 abr. 2023.

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14. Aguiar MIB de, Nunes AAA, Cabral CR, Pinheiro LCN, Lima LR de. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO EM PACIENTES COM ENXAQUECA CRÔNICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Mostra Científica da Farmácia [Internet]. 2018 Jan 15 [cited 2023 Apr 12];4(1). Disponível em: http://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/mostracientificafarmacia/article/view/2032. Acesso em 12 abr. 2023.

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17. Table: Alguns medicamentos usados para tratar enxaquecas [Internet]. Manual MSD Versão Saúde para a Família. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/multimedia/table/alguns-medicamentos-usados-para-tratar-enxaquecas. Acesso em: 12 abr. 2023.

18. Basutkar RS, Vinod CE, Saju SJ, Chebrolu B, Ponnusankar S. Optimal Dosing of Lasmiditan in the Management of Acute Migraine Attack: A Systematic Review and Meta-analysis. Ann Indian Acad Neurol [Internet]. 2021 [cited 2023 Apr 12];155–63. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-34220057. Acesso em: 12 abr. 2023.

19. RAMP1 receptor activity modifying protein 1 [Homo sapiens (human)] - Gene - NCBI [Internet]. www.ncbi.nlm.nih.gov. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/gene/10267. Acesso em 12. abr. 2023.

20. consultaremedios.com.br. Efeitos colaterais do Mesilato de Di-hidroergotamina + Dipirona Sódica + Cafeína e reações adversas [Internet]. Consulta Remédios. [cited 2023 Apr 12]. Disponível em: https://consultaremedios.com.br/mesilato-de-di-hidroergotamina-dipirona-sodica-cafeina/bula/reacoes-adversas. Acesso em: 12 abr. 2023.

21. Guendler VZ, Mercante JPP, Ribeiro RT, Zukerman E, Peres MFP. Fatores associados ao uso excessivo de medicação sintomática em pacientes com enxaqueca crônica. Einstein (São Paulo) [Internet]. 2012 [cited 2023 Apr 12];312–7. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-654341. Acesso em: 12 abr. 2023.

22. VINCENT MB. Fisiopatologia da enxaqueca. Arquivos de Neuro-Psiquiatria [Internet]. 1998 Dec;56(4):841–51. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/anp/v56n4/1643.pdf. Acesso em: 12 abr. 2023.

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