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Em meio às preocupações e incertezas relacionadas à dengue, é essencial compreender a importância das escolhas no tratamento dos sintomas. Por exemplo, a relação entre a dengue e o ibuprofeno levanta preocupações devido aos riscos potenciais de complicações hemorrágicas associadas à infecção¹.
Neste artigo, vamos esclarecer por que o ibuprofeno, um medicamento comum utilizado para amenizar dores e inflamações, não é indicado no caso da dengue e como seu uso pode agravar o quadro clínico¹.
Ao longo das próximas linhas, exploraremos detalhes do assunto, mostrando como o uso do ibuprofeno pode afetar negativamente os pacientes com dengue, mostrando como o remédio compromete a coagulação e, assim, aumenta a propensão a sangramentos¹.
Continue a leitura e confira também algumas orientações-chave sobre o que fazer se o ibuprofeno já tiver sido ingerido durante a infecção por dengue, visando minimizar os impactos adversos e promover uma abordagem segura e eficaz no manejo dos sintomas¹.
Muitas vezes, a busca pelo alívio imediato dos sintomas pode levar a decisões que, inadvertidamente, aumentam os riscos associados à doença. Esse é o caso do uso de ibuprofeno na dengue¹.
O ibuprofeno é um medicamento que pertence à classe dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs). O seu uso não é recomendado para pacientes infectados pelo vírus da dengue¹.
Isso porque um dos efeitos da dengue é a diminuição das plaquetas sanguíneas, o que aumenta o risco de sangramento. Os AINEs, por sua vez, inibem a coagulação do sangue².
Portanto, a combinação “ibuprofeno-dengue” pode ser extremamente perigosa, favorecendo quadros hemorrágicos².
Como bem pontuamos anteriormente, você não pode tomar ibuprofeno com dengue. Entenda abaixo os principais motivos por trás dessa recomendação³.
A dengue está associada a alterações na permeabilidade vascular, levando à vazamento de fluidos dos vasos sanguíneos para os tecidos adjacentes³.
O uso de AINEs pode intensificar esse efeito, potencializando o escapamento de fluidos e contribuindo para complicações, como o choque³.
O ibuprofeno pode interferir na função plaquetária, que é indispensável para a coagulação sanguínea³.
Em pacientes com dengue, essa interferência pode ser particularmente preocupante, pois a capacidade do organismo de controlar hemorragias tende a ficar comprometida³.
A irritação no trato digestivo é uma possível complicação do uso de ibuprofeno durante a dengue devido às propriedades farmacológicas desse medicamento³.
O ibuprofeno tem um mecanismo de ação associado à inibição da enzima ciclo-oxigenase (COX), responsável pela produção de prostaglandinas³.
As prostaglandinas são substâncias que protegem a mucosa do trato digestivo. Elas ajudam a manter o revestimento do estômago e do intestino, promovendo a produção de muco e bicarbonato, que blindam o tecido contra a irritação e a formação de úlceras³.
Ao inibir a COX, o ibuprofeno diminui a síntese de prostaglandinas, reduzindo a proteção natural do trato digestivo³.
Dessa maneira, o indivíduo pode experimentar efeitos adversos, como irritação, erosão na mucosa gástrica e intestinal, dor abdominal, azia, náuseas e, em casos mais graves, sangramento gastrointestinal³.
Alguns AINEs podem ter efeitos adversos nos rins. Em casos de dengue, doença que por si só pode comprometer a saúde renal do paciente, o uso de ibuprofeno tende a agravar ainda mais esse quadro4.
Se você estiver com dengue e ingerir ibuprofeno, não precisa se desesperar. Explicamos abaixo o que você pode fazer nessa situação1,2.
Tomar uma única dose de ibuprofeno geralmente não causa complicações graves, mas é importante estar atento a qualquer sinal de alerta1,2.
Diante da situação, manter a serenidade é crucial para tomar decisões lúcidas e evitar agravar a condição de saúde. O controle emocional é um aliado importante no enfrentamento da dengue após o uso do ibuprofeno1,2.
Cesse imediatamente o consumo de ibuprofeno. A interrupção é essencial para prevenir possíveis complicações e reduzir os riscos associados ao medicamento, permitindo que o corpo se recupere de maneira mais eficaz1,2.
Consulte um médico para uma avaliação minuciosa do seu estado de saúde. O profissional poderá oferecer diretrizes específicas com base no quadro clínico, auxiliando na gestão adequada dos sintomas e na prevenção de complicações1,2.
Esteja atento a qualquer alteração nos sintomas após interromper o ibuprofeno. A monitoração constante é a chave para avaliar a evolução da dengue e comunicar ao médico eventuais mudanças, permitindo intervenções oportunas1,2.
Mantenha uma hidratação adequada, pois essa prática é essencial para compensar os potenciais efeitos do ibuprofeno e contribuir para a recuperação. Beba água regularmente e, se necessário, considere soluções de reidratação oral1,2.
Priorize o descanso para fortalecer o sistema imunológico. Permitir que o corpo se recupere com eficácia é fundamental para enfrentar a dengue após a exposição ao ibuprofeno. O repouso é um componente vital da recuperação1,2.
Se necessário, o médico poderá prescrever alternativas seguras ao ibuprofeno para aliviar os sintomas da dengue, como o paracetamol1,2.
O uso de medicamentos adequados, sempre seguindo a orientação médica, é extremamente importante para um tratamento eficaz e seguro1,2.
Se os sintomas se agravarem ou surgirem complicações após a interrupção de uso do medicamento, procure assistência médica imediatamente. A prontidão em buscar ajuda é determinante para lidar com emergências e garantir uma intervenção rápida e eficaz1,2.
Bom, ficou claro quais são os riscos de usar ibuprofeno na dengue e qualquer outro anti-inflamatório?
Lembre-se de que a decisão de utilizar ou não medicamentos deve sempre ser tomada com base em orientação de um profissional de saúde, considerando o seu quadro clínico específico1,2.
O nosso blog está repleto de conteúdos sobre saúde da mulher. Por exemplo, dê uma conferida neste outro artigo sobre o ibuprofeno:
O ibuprofeno é uma molécula que possui ação analgésica e anti-inflamatória contra as cólicas menstruais, dores de cabeça e no corpo.
Nas versões em cápsulas líquidas, a ação acontece a partir de 20 minutos após sua administração e permanece por 4 a 6 horas.
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