Buscofem®
Blister
Essa etapa, que começa no primeiro dia da menstruação e termina na ovulação, é repleta de mudanças significativas no corpo e na mente - o que resulta das flutuações de hormônios que regulam o ciclo¹.
Neste artigo, vamos explorar o que é fase folicular, diferença para a lútea e os principais sintomas.
Continue a leitura para entender por que algumas mulheres experimentam cólica menstrual na fase folicular e conferir dicas práticas para amenizar o desconforto.
Resumo
Conteúdos relacionados
A fase folicular é a primeira do ciclo menstrual, que se inicia no primeiro dia da menstruação e se estende até a ovulação. Durante essa fase, o corpo da mulher passa por uma série de mudanças hormonais e fisiológicas, que preparam os ovários para a liberação de um óvulo¹.
Tudo começa com a queda dos níveis dos hormônios progesterona e estrogênio no final do ciclo anterior, o que desencadeia a menstruação. Essa baixa hormonal envia um sinal ao hipotálamo, uma pequena região do cérebro, para liberar o hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH)³.
O GnRH, por sua vez, envia o comando para a hipófise secretar o hormônio folículo-estimulante (FSH), responsável por estimular o crescimento e o desenvolvimento dos folículos nos ovários³.
Cada folículo contém um óvulo imaturo. Ao longo dessa fase, um desses se destaca e amadurece em preparação para a ovulação¹.
À medida que os folículos crescem, eleva-se a produção de estrogênio, o que espessa o tecido endometrial para que um eventual zigoto se fixe no útero¹.
A fase folicular é fundamental para o ciclo menstrual, pois garante que o óvulo esteja pronto para a liberação e que o ambiente uterino seja adequado para a implantação¹.
Sem essa fase, o ciclo reprodutivo não poderia prosseguir adequadamente, o que tornaria a concepção impossível¹.
Você já notou que, durante essa fase, seu corpo parece funcionar de forma diferente? Talvez você tenha sentido cólicas inexplicáveis, mesmo após o término do fluxo menstrual. Ou, quem sabe, percebeu alterações na textura da secreção vaginal e se perguntou o que isso significa³.
Essas experiências são alguns sinais de que a mulher está na fase folicular. Entenda abaixo quais são os sintomas mais comuns³.
A fase folicular inicia no primeiro dia da menstruação. O corpo expele o revestimento uterino do ciclo anterior, o que se manifesta como sangramento menstrual e configura o sinal mais óbvio do começo da fase folicular³.
À medida que a fase folicular progride, muitas mulheres experimentam aumento gradual de energia. Esse é um efeito direto do aumento dos níveis de estrogênio, que pode melhorar o humor, a motivação e a disposição geral¹.
Algumas mulheres relatam se sentir mais produtivas e dispostas a praticar atividades físicas durante essa fase¹.
Conforme mencionamos acima, a fase folicular é frequentemente associada a um humor mais estável e positivo. O aumento dos níveis de estrogênio influencia a produção de serotonina, um neurotransmissor que provoca felicidade e sensação de bem-estar².
Como resultado, muitas mulheres se sentem mais otimistas, calmas e emocionalmente equilibradas².
O estrogênio também tem um efeito positivo na pele, pois a deixa mais hidratada e luminosa durante a fase folicular².
Algumas mulheres notam significativa melhora na textura e uma redução na oleosidade e nas imperfeições cutâneas².
Durante a fase folicular, a secreção vaginal tende a assumir um aspecto mais claro, elástico e aquoso, semelhante à clara de ovo. Esse muco cervical é um sinal de que o corpo se prepara para uma eventual fecundação ao facilitar a mobilidade dos espermatozoides no trato reprodutivo².
Muitas mulheres notam um aumento na libido durante a fase folicular, especialmente quando a ovulação se aproxima. Esse é um fenômeno comum, pois o corpo está biologicamente “programado” para favorecer a concepção nesse período, e o aumento do estrogênio pode intensificar o desejo sexual¹.
Embora menos comum, algumas mulheres podem sentir uma leve dor ou sensibilidade na região abdominal à medida que os folículos ovarianos crescem¹.
Não se deve confundir esse desconforto com a dor de ovulação, que ocorre mais tarde no ciclo¹.
Estar ciente desses sintomas pode te ajudar a entender melhor seu ciclo menstrual e a identificar em que fase está¹.
Veja também: Hormônio feminino: funções e sintomas da falta e do excesso no corpo
Sim. Experimentar desconfortos abdominais fora do ciclo menstrual é normal, principalmente quando essa dor resulta do processo de ovulação. No entanto, é preciso se atentar à intensidade e à duração das cólicas¹.
Na maioria das vezes, quando ocorrem fora do período menstrual, não significam nada grave e analgésicos simples são suficientes para tratar o desconforto¹.
Porém, caso as dores persistam, é necessário passar pela avaliação médica. Caberá ao profissional especialista avaliar individualmente seu caso e solicitar os exames necessários para investigar o quadro e definir o diagnóstico².
A fase folicular e a lútea são distintas, cada uma com características próprias que desempenham papéis cruciais na preparação do corpo para uma possível gravidez¹.
Você já sabe que a fase folicular começa no primeiro dia da menstruação e vai até a ovulação. Todo esse processo dura de 10 a 14 dias, a depender do comprimento do ciclo menstrual¹.
Durante a fase folicular, a hipófise libera o hormônio folículo-estimulante (FSH) e estimula o crescimento dos folículos nos ovários. À medida que se desenvolvem, produzem estrogênio, o que causa o espessamento do tecido endometrial para uma possível implantação de embrião¹.
O principal objetivo da fase folicular é preparar um óvulo para a ovulação e criar um ambiente uterino receptivo para um eventual zigoto¹.
A fase lútea começa logo após a ovulação e vai até o início do próximo ciclo menstrual, geralmente entre 12 e 16 dias².
Após a liberação do óvulo, o folículo se transforma em uma estrutura que recebe o nome de “corpo lúteo” e que produz progesterona².
Essa fase se caracteriza pela manutenção e aprimoramento do revestimento uterino para sustentar uma possível gravidez².
Se não houver fertilização do óvulo, os níveis de progesterona e estrogênio caem. Como resultado, ocorre a descamação do endométrio e o início da menstruação².
Durante a fase lútea, as mulheres podem experimentar sintomas, como sensibilidade nos seios, inchaço, alterações no humor, aumento da temperatura corporal basal e diminuição da libido².
O objetivo da fase lútea é sustentar o revestimento uterino e criar as condições ideais para a implantação do embrião, caso ocorra a fertilização. Se a gravidez não se concretizar, o ciclo reinicia com a menstruação².
|
Fase folicular |
Fase lútea |
Hormônios dominantes |
Estrogênio. |
Progesterona. |
Eventos principais |
Desenvolvimento dos folículos e preparação para a ovulação. |
Manutenção do revestimento uterino pós-ovulação. |
Duração |
Dura até a ovulação, de 10 a 14 dias |
Dura até o início do próximo ciclo menstrual, de 12 a 16 dias |
Leia também: TPM: o que é, sintomas e como tratar a Tensão Pré-Menstrual?
A cólica menstrual na fase folicular, que coincide com o início do ciclo, é um fenômeno comum para muitas mulheres e pode ser bastante desconfortável¹.
Geralmente, a dismenorreia é consequência da contração do útero nos primeiros dias dessa fase para eliminar o revestimento uterino (endométrio) do ciclo anterior, o que resulta no sangramento menstrual¹.
Um dos principais fatores que desencadeiam as contrações uterinas é a liberação das substâncias químicas prostaglandinas, que estimulam os movimentos do útero para facilitar a expulsão do tecido endometrial na menstruação².
Quanto mais alta for a concentração de prostaglandinas, mais intensas serão as contrações e, consequentemente, as cólicas².
A intensidade pode variar de uma mulher para outra. Em algumas, as cólicas podem ser leves e praticamente imperceptíveis, enquanto em outras podem ser bastante dolorosas².
Durante os primeiros dias da fase folicular, o corpo foca em “limpar” o revestimento uterino antigo, o que exige contrações intensas do útero. Além disso, a queda abrupta nos níveis de progesterona no final do ciclo anterior contribui para o aumento da produção de prostaglandinas, o que intensifica as contrações e as cólicas³.
Saber como amenizar cólica na menstruação é uma preocupação comum para muitas mulheres, especialmente durante a fase inicial do ciclo. Felizmente, existem várias abordagens eficazes que podem reduzir o desconforto4.
Confira algumas dicas!
Recomendam-se Antiinflamatórios Não Esteroides (AINEs), como o ibuprofeno, para aliviar cólicas menstruais. Esse tipo de medicamento inibe a produção de prostaglandinas, as substâncias que causam contrações uterinas intensas e dor4.
Há também os analgésicos de venda livre, como o paracetamol, para desconfortos mais leves. O uso de medicamentos deve ser feito sob orientação médica4.
Colocar uma bolsa de água quente ou uma almofada térmica na parte inferior do abdômen relaxa os músculos uterinos e alivia as cólicas. O calor melhora a circulação sanguínea na área e reduz a tensão4.
Praticar atividades leves, como caminhadas, ioga e alongamentos, minimiza as cólicas menstruais. O exercício físico libera endorfinas (analgésicos naturais do corpo), melhora a circulação e reduz a tensão muscular4.
Técnicas de respiração profunda e relaxamento também são úteis4.
Massagear suavemente, em movimentos circulares, a parte inferior do abdômen é uma prática eficaz contra as cólicas menstruais. O toque estimula o fluxo sanguíneo e favorece o relaxamento dos músculos uterinos4.
Você pode aplicar óleos, como lavanda ou camomila, durante a massagem para aumentar o efeito relaxante4.
Redução de Cafeína e Sal: Consumir menos cafeína e alimentos salgados pode ajudar a reduzir a retenção de líquidos e o inchaço, o que pode diminuir o desconforto abdominal. A cafeína também pode aumentar a irritabilidade e a tensão, e agravar as cólicas4.
Alimentos Ricos em Magnésio: Incluir alimentos ricos em magnésio, como nozes, sementes, vegetais de folhas verdes e peixes, pode ajudar a reduzir as cólicas. O magnésio ajuda a relaxar os músculos e pode aliviar as contrações uterinas4.
Suplementos de magnésio e vitamina B6 são capazes de aliviar as cólicas do período menstrual. Enquanto o primeiro relaxa os músculos, o segundo contribui para a regulação dos hormônios que influenciam o ciclo4.
Há também os chás de ervas, como camomila, gengibre e hortelã, que têm propriedades anti-inflamatórias e relaxantes, reduzem as cólicas e acalmam o sistema digestivo4.
O estresse é um fator que amplifica o desconforto das cólicas. Praticar meditação, ioga ou outras técnicas de relaxamento favorece a diminuição da percepção da dor4.
Além disso, garantir um sono de qualidade ajuda o corpo a lidar melhor com o estresse e a dor4.
Para algumas mulheres, o uso de anticoncepcionais hormonais pode reduzir a intensidade das cólicas menstruais, pois esses medicamentos estabilizam os níveis de progesterona e estrogênio, o que inibe a produção de prostaglandinas4.
As cólicas menstruais podem ser desafiadoras. Porém, com a combinação certa de estratégias, é possível amenizar significativamente o desconforto4.
Desde o uso de medicamentos até a adoção de mudanças no estilo de vida, existem várias abordagens eficazes para que as mulheres passem por essa fase com menos dor e mais conforto4.
Para entender melhor sobre o que é a fase folicular, que tal esclarecermos alguns mitos e verdades?
MITO!
Embora a duração média da fase folicular seja de 14 dias, esse número pode variar muito entre as mulheres, de 7 a 21 dias¹.
VERDADE!
O folículo dominante libera estrogênio à medida que se desenvolve, o que ajuda a espessar o revestimento do útero (endométrio) em preparação para uma possível gravidez¹.
MITO!
Apesar de a ovulação não ocorrer durante a fase folicular, o espermatozoide pode sobreviver no corpo feminino por até 5 dias. Se a relação sexual ocorrer no final da fase folicular, próximo à ovulação, há a possibilidade de gravidez¹.
MITO!
Geralmente, não é comum associar a fase folicular a sintomas físicos perceptíveis. Se, por exemplo, houver dor persistente durante a fase folicular, pode ser sinal de outro problema ginecológico. O ideal é procurar assistência médica¹.
VERDADE!
O FSH, que a glândula pituitária libera, estimula os ovários a produzir folículos durante a fase folicular. O aumento nos níveis desse hormônio é um dos primeiros sinais de que o corpo se prepara para a ovulação².
MITO!
O estresse pode impactar diretamente o ciclo menstrual, inclusive a fase folicular, e interferir na produção de hormônios. Como consequência, pode haver atrasos ou alterações no desenvolvimento dos folículos e na ovulação4.
VERDADE!
Durante a fase folicular, vários folículos se desenvolvem nos ovários. Eventualmente, um se tornará dominante e continuará seu crescimento até liberar um óvulo na ovulação¹.
MITO!
Embora a TPM esteja associada à fase lútea, as flutuações hormonais na folicular também podem influenciar o humor. O aumento de estrogênio pode melhorar o bem-estar; porém, pode causar irritabilidade em algumas mulheres¹.
VERDADE
Durante a fase folicular, o estrogênio estimula o crescimento do endométrio e prepara o útero para receber um óvulo fertilizado. Se a gravidez não ocorrer, elimina-se esse revestimento durante a menstruação¹.
VERDADE!
A duração e a qualidade da fase folicular podem impactar a fertilidade. Um período muito curto pode indicar problemas hormonais, como a insuficiência folicular, o que dificulta a ovulação e a concepção¹.
Sim, o Buscofem HOT é muito eficaz para quem busca aliviar cólica menstrual na fase folicular5.
Esse adesivo térmico se aquece ao entrar em contato com o ar. O calor autogerado promove o relaxamento da musculatura, descomprime os vasos sanguíneos e ativa a circulação na região, características que tornam esse produto um grande aliado na redução da dismenorreia5.
O Buscofem HOT funciona à base de carvão ativado e não apresenta nenhuma substância farmacológica que age no organismo para aliviar a dor5.
Para usar o Buscofem HOT, basta colar esse adesivo por cima da sua roupa íntima (nunca diretamente na pele). Não se recomenda dormir com o produto colado no corpo5.
Os efeitos do Buscofem HOT duram até 8 horas5.
É possível encontrar o Buscofem HOT com preços a partir de R$ 25 em embalagens com 2 adesivos térmicos.
Você pode comprar o Buscofem HOT em várias redes de farmácia e drogarias de todo o Brasil, tanto físicas como on-line.
Buscofem Hot é um produto para a saúde. Notificação ANVISA nº 8142044000. Setembro/2024.
O ibuprofeno é uma molécula que possui ação analgésica e anti-inflamatória contra as cólicas menstruais, dores de cabeça e no corpo.
Nas versões em cápsulas líquidas, a ação acontece a partir de 20 minutos após sua administração e permanece por 4 a 6 horas.
Blister
Adesivo térmico
Líquido