Imagem do post Analgésico: o que é e para que serve esse tipo de medicamento?

O analgésico está entre os medicamentos mais usados pelos brasileiros. Em uma pesquisa do Datafolha em parceria com o Conselho Federal de Farmácia, 50% dos entrevistados declararam utilizar analgésicos.

Desse total, 88% compram seus medicamentos de prescrição livre diretamente nas farmácias e 30% recorrem à rede pública de saúde (SUS) para obtê-los.

Buscar alívio para dor é uma reação natural, afinal, ninguém gosta de sofrer com um sintoma por mais fraco que seja. Outro motivo é porque a escala de dor pode atingir níveis altos, sendo bastante limitante.

A melhor maneira de utilizar um medicamento corretamente é conhecendo mais sobre ele. Neste artigo, explicamos o que é analgésico, a função do remédio, para que serve e os principais tipos.

Boa leitura!

O que é analgésico?

Analgésico é um grupo diversificado de medicamentos que diminuem ou interrompem as vias de transmissão nervosa, reduzindo a percepção de dor. Nessa categoria, existem mecidamentos que podem ser comprados sem receita (chamados de venda livre) enquanto outros requerem receita médica, pois o uso só pode ser feito com acompanhamento médico1.

Ao contrário dos medicamentos anestésicos, por exemplo, utilizados durante cirurgias, os analgésicos não alteram a capacidade de sentir o ambiente ou a consciência presente das pessoas.

Os analgésicos anti-inflamatórios ajudam a reduzir a dor e a inflamação, já os analgésicos opioides alteram a maneira como o cérebro percebe a dor, bloqueando a sensação.

Para que serve o analgésico?

Os analgésicos servem para aliviar a dor e a inflamação em diferentes casos de saúde como, por exemplo:

  • Para cólicas menstruais e outras dores pélvicas ou dores musculares1;
  • Após uma cirurgia1;
  • Para dor aguda (súbita, de curto prazo), como torção no tornozelo ou dor de cabeça1;
  • Para casos de doenças crônicas, como artrite, câncer ou dor nas costas1;
  • Por causa de uma lesão, como um osso fraturado1.

Quais são os tipos de analgésico mais comuns?

Os tipos de analgésicos mais comuns são os analgésicos simples e os analgésicos opioides. A recomendação de uso varia de acordo com a intensidade e a causa da dor. No caso dos opioides, especificamente, a medicação é controlada por causa da força das substâncias analgésicas e do potencial de dependência.

Por isso, os médicos recomendam o tratamento, primeiro, com um analgésico simples antes de tentar um opioide, especialmente em casos menos graves que não geram dores tão intensas como uma cirurgia de extração do siso, por exemplo2.

Conheça melhor sobre cada tipo a seguir:

Analgésicos simples

Os analgésicos simples são o tipo mais comum do mercado e de venda livre, ou seja, não é necessário apresentar receita. Além de aliviar a dor, esse tipo de analgésico também possui ação antipirética (baixa a febre) e anti-inflamatória, reduzindo a inflamação no local da dor.

Nesse grupo, estão o acetaminofeno (paracetamol) e os anti-inflamatórios não esteroides  (AINEs), como:

  • ibuprofeno;
  • aspirina;
  • naproxeno;
  • naproxeno sódico;
  • esomeprazol;
  • diclofenaco;
  • etodolaco;
  • indometacina;
  • nabumetona;
  • oxaprozin.

Analgésicos opioides

Os analgésicos opioides podem ser naturais ou sintéticos e são os mais fortes dos dois tipos. O principais exemplos são:

  • oxicodona;
  • codeína;
  • fentanil;
  • hidrocodona;
  • meperidina;
  • metadona;
  • morfina;
  • tramadol.

O principal uso dos medicamentos desse grupo é para o tratamento de dores intensas e  crônicas, como câncer e fibromialgia.

No Brasil, mais de 4,4 milhões de pessoas (aproximadamente, 2.9% da população) já fizeram uso de opiáceos pelo menos uma vez na vida, de acordo com um estudo feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Esse tipo de analgésico não é vendido sem receita nas farmácias. A principal preocupação é em relação ao alto potencial de dependência e vício dessas substâncias, especialmente se forem utilizadas em longo prazo e sem orientação médica.

É válido destacar que todos os medicamentos, mesmo os adquiridos sem receita, devem ser utilizados de forma responsável, consciente e na dosagem recomendada. Isso evita efeitos colaterais relacionados ao consumo inadequado e à automedicação.

Para que o analgésico não maquie um sintoma mais grave ou atrase o diagnóstico de uma doença que exige tratamento específico, procure um médico se o sintoma persistir ou se o medicamento não fizer efeito esperado.

Como o analgésico funciona?

Cada tipo de analgésico funciona de uma forma diferente.

Os analgésicos simples como os anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) reduzem a inflamação no local da dor e também ajudam a reduzir a febre em alguns casos2.

Sua ação acontece nos receptores sensoriais impedindo que eles enviem uma mensagem  ao cérebro “avisando” que existe um ponto de inflamação ou outro problema. Quando o cérebro para de receber essa mensagem, a dor passa3.

O efeito do analgésico simples é rápido e tem uma duração variada, dependendo do tipo. Em alguns casos, a dor pode voltar, se a sua causa não tiver sido tratada também3.

Já os analgésicos opioides funcionam ativando os receptores de opioides nos sistemas nervoso central e periférico do organismo. Dessa forma, a atividade neuronal é reduzida, diminuindo também a transmissão dos impulsos de dor2.

Em resumo, os opioides reduzem a percepção da dor e aumentam a sensação de prazer. Porém, como destacamos acima, são medicamentos indicados apenas para períodos curtos, evitando-se ao máximo o uso prolongado porque podem causar dependência2.

Qual o melhor analgésico para a dor?

O melhor analgésico para a dor de uso livre é o ibuprofeno. A vantagem dessa substância é que sua ação é mais rápida e o efeito também dura por mais tempo. A capacidade anti-inflamatória é outro diferencial que se soma à capacidade de alívio da dor4.

A ação do ibuprofeno é nas prostaglandinas, substâncias que causam vasoconstrição e contração muscular quando acontece uma lesão ou em um quadro de saúde específico como a dismenorreia.

Sua indicação, portanto, é para quadros de dores moderadas e leves (dor de dente ou de cabeça, lesões esportivas, cólicas menstruais, febre e inflamações)4.

O paracetamol, que também é analgésico, não agrega as mesmas propriedades anti-inflamatórias do ibuprofeno, e isso faz com que ele seja menos eficaz em casos de dor relacionada à inflamação ou à lesão corporal.

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