Você já se sentiu à mercê de flutuações de humor inexplicáveis, enfrentou ciclos menstruais irregulares ou lutou contra sintomas desconfortáveis, como dores de cabeça, nas costas e nas articulações, cólicas ou insônia? Se sim, é provável que tenha experimentado os efeitos da progesterona baixa¹.
Esse desequilíbrio hormonal perturba muitas mulheres em algum ponto de suas vidas¹.
Pensando nisso, elaboramos este artigo para explicar as possíveis causas desse fenômeno (como estresse crônico e condições médicas específicas) e os sintomas que podem indicar que os níveis desse hormônio estão abaixo do recomendado.
Ainda, você vai descobrir quando o nível de progesterona é considerado ideal - tanto para homens como para mulheres.
Continue a leitura até o final para conferir também orientações importantes sobre como lidar com essa condição e as opções de tratamento.
Qual é o nível ideal de progesterona?
A progesterona é um hormônio essencial no corpo da mulher, desempenhando uma função de extrema relevância na regulação do ciclo menstrual, na manutenção da gestação e no equilíbrio hormonal geral¹.
Os níveis ideais de progesterona variam significativamente entre homens e mulheres devido às funções hormonais distintas que exerce sobre os corpos deles e delas¹.
Mulheres
Nas mulheres, os níveis normais de progesterona variam ao longo do ciclo menstrual e durante a gravidez¹.
Na fase lútea (segunda metade do ciclo menstrual), por exemplo, os níveis geralmente variam de 5 a 20 nanogramas por mililitro (ng/mL)¹.
Já no período de gestação, a progesterona pode subir significativamente (e ainda ser considerada uma elevação normal, nesse cenário de gravidez), chegando a 100 ng/mL ou mais¹.
Homens
Entre os homens, os níveis de progesterona são muito mais baixos de, geralmente menos de 1 ng/mL. Isso porque a progesterona não é um hormônio predominantemente masculino, mas é produzido em pequenas quantidades nos testículos e glândulas adrenais¹.
Vale a pena ressaltar que, para determinar níveis ideais de progesterona para homens ou mulheres, a avaliação clínica individual é indispensável¹.
Portanto, não deixe de consultar um médico para passar por uma avaliação e receber orientação personalizada sobre os níveis adequados desse hormônio¹.
Como posso saber quais são os meus níveis?
Como saber se a progesterona está baixa?
A resposta para essa pergunta é obtida a partir de um exame de sangue chamado de dosagem de progesterona¹.
Antes, você precisa passar pela avaliação de um médico. Esse profissional, então, vai prescrever esse exame e você deverá fazer a coleta em um laboratório ou na própria clínica ou hospital em que você se consultou com o seu médico¹.
Geralmente, o exame para medir a progesterona é realizado durante a segunda metade do ciclo menstrual (fase lútea) em mulheres que ainda menstruam¹.
Progesterona baixa: o que causa?
A progesterona baixa pode ser causada por diversos fatores, incluindo:
- estresse crônico;
- distúrbios hormonais;
- síndrome dos ovários policísticos (SOP);
- disfunção da glândula tireoide;
- menopausa;
- gravidez ectópica;
- dieta inadequada;
- uso de certos medicamentos, como barbitúricos¹.
Veja também: Síndrome do Ovário Policístico: o que é, sintomas, causas e tratamento
Quais são os sintomas de progesterona baixa?
Os principais sintomas de progesterona baixa são:
Ciclo menstrual e fertilidade
O ciclo menstrual irregular é um sintoma comum de progesterona baixa, uma vez que esse hormônio desempenha função crucial na regulação do ciclo e na fertilidade4.
A progesterona mantém o revestimento uterino espesso e estável, permitindo que a menstruação ocorra de forma regular a cada 21 a 35 dias4.
Quando os níveis de progesterona natural são insuficientes, o revestimento interno do útero pode não se desenvolver adequadamente ou até mesmo se tornar instável, levando a irregularidades no ciclo menstrual4.
Adicionalmente, a baixa desse hormônio pode dificultar uma gravidez bem-sucedida, pois a progesterona ajuda a criar um ambiente favorável no útero para o desenvolvimento do óvulo fecundado4.
Leia também: Quando é o período fértil? Saiba como funciona e aprenda a calcular
Humor e cognição
A progesterona também influencia significativamente o humor das mulheres. Sua baixa pode afetar o sistema nervoso central, resultando em mudanças emocionais4.
No período pré-menstrual (TPM), por exemplo, quando os níveis desse hormônio caem antes da menstruação, muitas mulheres experimentam sintomas, como irritabilidade, ansiedade e tristeza2.
Ainda, o hormônio interage com neurotransmissores no cérebro, influenciando o estado de alerta e a cognição. Portanto, a baixa progesterona pode levar a lapsos de memória, dificuldade para se concentrar e confusão mental, afetando a produtividade e a qualidade de vida3.
Sintomas físicos
Vários sintomas físicos podem ser percebidos quando o nível de progesterona está abaixo do ideal. Dentre os principais desconfortos, destacam-se:
- dores nas articulações;
- fadiga;
- dor de cabeça (principalmente enxaqueca);
- diminuição da libido;
- ganho de peso;
- inchaço causado pela retenção de líquido³.
Como tratar a progesterona baixa?
O tratamento da progesterona baixa depende da causa subjacente. A abordagem pode envolver mudanças no estilo de vida, como gerenciamento do estresse, dieta balanceada e a prática de exercícios regulares4.
Em casos específicos, o médico pode prescrever o uso de suplementos de progesterona sintética. Para mulheres com Síndrome de Ovário Policístico, medicamentos para estimular a ovulação também podem ser recomendados pelo profissional4.
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Bom, ficaram claros os sintomas, as causas e as opções de tratamento para progesterona baixa?
Como você pôde conferir, as flutuações hormonais são responsáveis por um conjunto de desconfortos que as mulheres podem sentir durante o período menstrual, incluindo as cólicas.
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SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
LIQUI-GELS® é marca registrada da Catalent Brasil LTDA.
Bula Buscofem®- Ibuprofeno, Brasil. Disponível em: https://www.buscofem.com.br/bula-buscofem. Acesso em: 25 mai. 2023.
2. Silva SMCS da, Silva BFC, Farina BV, Spinoza ED, Breda SM. A influência da tensão pré-menstrual sobre os sintomas emocionais e o consumo alimentar. Nutrire Rev Soc Bras Aliment Nutr [Internet]. 2012 [cited 2023 Apr 12];13–21. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-658481. Acesso em: 12 abr. 2023.
3. Paiva S de PC, Paula LB, Nascimento LLO do. Tensão pré-menstrual (TPM): uma revisão baseada em evidências científicas. Femina [Internet]. 2010 [cited 2023 Apr 12];311–5. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-600191. Acesso em: 12 abr. 2023.
4. Allshouse A, Pavlovic J, Santoro N. Menstrual Cycle Hormone Changes Associated with Reproductive Aging and How They May Relate to Symptoms. Obstetrics and Gynecology Clinics of North America. 2018 Dec;45(4):613–28. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30401546/. Acesso em 20 mar. 2023.