Buscofem®
Blister
A lubrificação feminina é uma reação fisiológica muito comum e necessária para a manutenção da saúde íntima da mulher. Ela ajuda a impedir desconfortos no dia a dia e durante as relações sexuais¹.
No entanto, algumas mulheres podem apresentar secura na região da vagina e da vulva - o que tende a causar o surgimento de feridas, assaduras e dificuldade durante a penetração¹.
Essa é uma condição muito comum em mulheres que se aproximam do fim da vida reprodutiva, mas também pode afetar meninas mais jovens e em idade fértil¹.
Para entender melhor esse tema, convidamos você a continuar a leitura deste conteúdo, que vai explicar:
A lubrificação feminina é um processo natural do corpo da mulher e que consiste na produção de um fluido que mantém o canal vaginal e a vulva devidamente úmidos e com um nível de pH adequado.
Trata-se de uma secreção com aspecto aquoso, transparente, com espessura leve e sem odor. Ela é produzida por glândulas presentes no colo do útero e também no canal vaginal¹.
A lubrificação íntima da mulher tem sua origem na hipófise, que é a principal glândula do sistema endócrino e está localizada no cérebro. É ela que dá os “comandos” para que outras glândulas do corpo produzam hormônios e secreções¹.
O hormônio mais atuante na produção desse fluido vaginal é o estrogênio - o qual é produzido pelos ovários. Ele está presente durante toda a idade reprodutiva para manter a região lubrificada, tendendo a alcançar níveis mais elevados quando a mulher se encontra no período fértil¹.
O estrogênio induz as glândulas bartholin e a skene (localizadas no colo do útero e no canal vagina) a produzirem a secreção².
A testosterona também atua na lubrificação íntima da mulher, principalmente durante as relações sexuais - que é quando ele tende a atingir picos no organismo feminino².
Não. A lubrificação que umedece o canal vaginal e impede desconfortos, queimação, atrito e dores em relações íntimas não tem cheiro. O material lubrificante é transparente e se assemelha à clara de ovo, sem nenhum odor específico².
Caso você sinta algum cheiro diferente e forte, a recomendação é procurar um ginecologista para avaliar se esse odor não está relacionado a uma possível infecção².
As causas para a baixa lubrificação natural na região íntima das mulheres podem estar atreladas a diferentes fatores. Separamos aqui os principais¹.
A menopausa é a última menstruação da vida da mulher. Esse é o evento que marca o fim da idade fértil e costuma ocorrer entre os 45 e 55 anos¹.
Os níveis de estrogênio tendem a cair significativamente em mulheres nessa faixa etária e que não menstruam mais. Por isso, a lubrificação vaginal pode ficar mais escassa4.
Em mulheres mais jovens, a baixa lubrificação íntima pode ter relação com fatores psicológicos. O estresse do dia a dia e experiências sexuais traumatizantes, por exemplo, são aspectos capazes de reduzir a produção de fluidos nessa região³.
Lúpus e Síndrome de Sjögren são exemplos de doenças autoimunes que podem causar queda na lubrificação vaginal. Vale mencionar também a Síndrome do Ovário Policístico - mesmo não sendo uma doença autoimune, ela interfere na produção de estrogênio e, consequentemente, reduz o lubrificante natural³.
Medicamentos, como antialérgicos e antidepressivos, também podem causar secura na região íntima na mulher³.
A mulher que sofre de baixa lubrificação vaginal pode recorrer a algumas alternativas para solucionar esse problema. Confira abaixo as principais.
Se a secura estiver relacionada ao baixo nível de estrogênio, o médico pode recomendar uma terapia de reposição hormonal para umedecer naturalmente a região íntima4.
Existem diversas opções de cremes e géis que as mulheres podem utilizar para lubrificar a vagina e a vulva - nos casos de baixas eventuais de estrogênio e lubrificação².
Esses produtos foram desenvolvidos especificamente para essa região do corpo, feitos à base de água e sem componentes potencialmente alergênicos².
Existem também os cremes com pequenas doses de hormônio e que podem estimular a produção natural de lubrificante².
A carência de determinadas vitaminas pode causar secura vaginal. Por isso, há também a alternativa de suplementos vitamínicos, principalmente de vitamina E e D³.
Antes de recorrer a qualquer uma dessas opções, é imprescindível consultar um ginecologista para que ele faça a devida avaliação e determine o tratamento mais adequado³.
Inserir determinados alimentos fitoestrogênios - que simulam a ação do estrogênio - podem aumentar a lubrificação feminina. Alguns exemplos são5:
FAQ
A lubrificação feminina é estimulada pelo hormônio estrogênio, que é produzido pelos ovários. Ele influencia a ação das glândulas bartholin e skeene, presentes no colo do útero e também no canal vaginal e responsáveis pela produção do muco lubrificante transparente e sem cheiro².
A mulher com baixa lubrificação íntima pode recorrer a cremes e géis desenvolvidos especificamente para essa finalidade. Alguns podem ter estrógenos em sua composição, o que estimula a produção natural de lubrificante. Ajustes na alimentação, suplementação vitamínica (especialmente D e E) e reposição hormonal também são opções para tratar a secura vaginal5.
E então, gostou de saber mais sobre lubrificação feminina?
Para ficar por dentro de mais dicas sobre saúde da mulher e manter o seu ciclo menstrual sob controle, sugerimos que você conheça a Frida
Esse aplicativo te ajuda a monitorar o seu ciclo menstrual de forma personalizada. Além disso, é possível manter um registro atualizado de sintomas e ter acesso a gráficos e relatórios automaticamente e que podem ser compartilhados com o seu médico.
O app é totalmente gratuito e está disponível para Android e iOS. Baixe agora mesmo!
Conheça os Termos de Uso e a Política de Privacidade do aplicativo.
O ibuprofeno é uma molécula que possui ação analgésica e anti-inflamatória contra as cólicas menstruais, dores de cabeça e no corpo.
Nas versões em cápsulas líquidas, a ação acontece a partir de 20 minutos após sua administração e permanece por 4 a 6 horas.
Blister
Adesivo térmico
Líquido