A naturalização da menstruação
Quem aqui nunca usou expressões como “está chovendo por aqui”, “estou naqueles dias”, “estou de chico”, “bandeira vermelha”, “chorando sangue”, entre outras, apenas por não sentir segurança em dizer abertamente: “Estou menstruada”?
Embora alguns assuntos como o aborto e o feminismo conquistem cada vez mais espaço, a menstruação — mesmo sendo um processo natural do corpo feminino — ainda é um tabu entre homens e mulheres.
Uma pesquisa realizada pela Johnson & Johnson em 2017, apontou que 57% das brasileiras sentem-se sujas quando estão menstruadas e que 40% ficam inseguras e, por isso, deixam de fazer diversas atividades do dia a dia, como a prática de exercícios físicos, por exemplo 1.
A “polêmica da menstruação” é muito presente na adolescência, pois esse tabu deve-se à falta de informação e orientações básicas sobre o ciclo menstrual e sobre as mudanças que podem ocorrer no corpo durante este período.
Portanto, é de extrema importância que os pais e escolas estejam preparados para conversar com os jovens — meninos e meninas — sobre a menstruação, que usem argumentos que ajude-os a entender que trata-se de um processo natural do corpo feminino e que, por isso, não há nada de sujo, imoral e vergonhoso no ato de menstruar.
Fazer com que os meninos sejam também bem informados e orientados sobre este tema, fará com que eles sejam mais compreensivos, respeitosos e que, acima de tudo, possam construir relações mais harmoniosas com as mulheres.
Esse, sem dúvida, é um grande passo para que a menstruação comece a ser chamada pelo nome — sem eufemismos —, pois se, desde crianças, as pessoas começarem a enxergar o ato de sangrar mensalmente como algo natural, provavelmente, ao chegar à idade adulta o ciclo menstrual será desmistificado.
Felizmente, com as mulheres mais empoderadas, estamos ganhando mais espaço para falarmos abertamente sobre diversos assuntos que rondam o universo feminino, como a aceitação do próprio corpo, compartilhamento de experiências, autoconhecimento e a menstruação.
Com isso, a indústria também começa a entender essas mudanças e novos produtos que atendam às mulheres durante esse período começam a ganhar espaço. Um ótimo exemplo são as calcinhas absorventes e os coletores menstruais — que ideias geniais! — que oferecem muito mais conforto, praticidade e que, acima de tudo, são sustentáveis.
Não podemos deixar de falar aqui sobre os diversos movimentos que têm como principal objetivo o combate aos preconceitos vividos pelas mulheres durante o período menstrual, como o ato de plantar a lua, por exemplo.
Neste ritual — que é inspirado em tradições ancestrais — o sangue menstrual é usado para regar as plantas e para pintar o rosto e, além disso, ele é celebrado e visto como símbolo de fertilidade 2.
O principal objetivo é reforçar a ideia de que o sangue menstrual não deve, em hipótese alguma, ser motivo de vergonha ou nojo. Pelo ao contrário, para as adeptas do movimento, o sangue da menstruação é um motivo de orgulho e poder. Geralmente, as participantes do movimento marcam encontros em espaços público e, juntas, elas “plantam a lua”.
Para que possamos desmistificar a menstruação, precisaremos falar mais sobre ela e chamá-la, cada vez mais, pelo o seu nome, uma vez que o não uso da palavra, só reforça o estigma criado há gerações em torno dela.
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Referências: 1- Diário de Uberlândia, Menstruação ainda é tabu e motivo de constrangimento para muitas brasileiras, 2019 em: https://diariodeuberlandia.com.br/noticia/20652/menstruacao-ainda-e-tabu-e-motivo-de-constrangimento-para-muitas-brasileiras 2- BBC News, Plantar a Lua: o polêmico ritual com sangue de menstruação, 2019: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-48745162
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