Imagem do post Adenomiose uterina é grave? Confira como lidar com a doença

A adenomiose uterina é uma condição que afeta muitas mulheres e ocorre quando o tecido que reveste o útero, chamado endométrio, invade a camada muscular do órgão, o miométrio. Embora seja uma doença benigna, pode causar desconforto e trazer impactos negativos à saúde reprodutiva1.

Com a presença do tecido endometrial na musculatura, a mulher pode apresentar sintomas semelhantes aos da endometriose, como dor e sangramento intenso durante o ciclo menstrual. Essa presença anormal faz com que o tecido se comporte como o endométrio, no qual cresce e descama a cada ciclo1, 2.

O acúmulo dessas células no miométrio pode resultar em adenomiomas (tumores benignos) e, em alguns casos, pode prejudicar a fertilidade feminina1.

Neste post, você aprende o que é adenomiose uterina, quais os principais sintomas, os tipos, formas de tratamento e como se diferencia da endometriose. Além disso, confere se quem tem adenomiose pode engravidar.

Resumo:

  • A adenomiose uterina é uma condição na qual o tecido que reveste o interior do útero invade a camada muscular e aumenta o tamanho do órgão. Afeta principalmente mulheres acima de 40 anos e provoca inflamação, dores e sangramento intenso durante o ciclo menstrual3, 4;
  • A adenomiose pode se manifestar de forma focal (atinge uma área específica), ou difusa (espalha-se por todo o útero). Também pode ser superficial, quando afeta até um terço da parede uterina, ou profunda, quando ultrapassa esse limite e causa dores mais intensas5;
  • O tratamento inclui medicamentos para dor, terapias hormonais ou cirurgias, a depender da gravidade dos sintomas. Em casos mais graves, os médicos recomendam a remoção parcial ou total do útero (histerectomia)4, 6;
  • Mulheres com adenomiose podem engravidar, mas enfrentam mais desafios porque as alterações na parede uterina dificultam a fixação do embrião. A consulta médica especializada aumenta as chances de uma gestação bem-sucedida7.

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O que é adenomiose no útero?

A adenomiose uterina é uma condição em que o tecido que normalmente reveste o interior do útero, chamado de endométrio, começa a invadir a parede muscular do próprio órgão do sistema reprodutor feminino, conhecida como miométrio. Esse crescimento anormal faz com que o útero dobre ou até triplique seu tamanho3.

Embora muitas mulheres não apresentem sintomas claros, a adenomiose é mais frequente naquelas acima de 40 anos ou em quem já passou por algum procedimento, como cirurgias ou partos3.

Em casos mais raros, adolescentes com ciclos menstruais muito dolorosos também podem desenvolver a doença. Essa infiltração do endométrio na musculatura uterina provoca inflamação durante a menstruação, o que explica a intensidade das dores e do sangramento3.

Fonte: Clínica Reproduce

Quais os sintomas da adenomiose uterina?

A adenomiose uterina costuma se manifestar por meio de diversos sintomas, especialmente durante a menstruação. Os mais comuns incluem períodos menstruais intensos e dolorosos, sangramento com coágulos e dores abdominais ou pélvicas4.

Confira os sinais que podem indicar essa condição!

  • Cólicas menstruais que se tornam mais intensas e persistentes a cada ciclo;
  • Fluxo menstrual excessivo e duradouro, que pode dificultar as atividades do dia a dia4;
  • Menstruação com intervalos irregulares, que foge do padrão habitual4;
  • Sensação constante de dor ou desconforto na região pélvica, mesmo fora do período menstrual4;
  • Dores durante as relações sexuais, que podem se tornar mais frequentes com o tempo4;
  • Dificuldade para engravidar ou manter uma gestação4;
  • Aumento do tamanho do útero, tornando-o mais perceptível ao toque4;
  • Sensação de peso, inchaço ou até mesmo um volume incomum na região abdominal4.

Caso perceba algum desses sintomas, é importante procurar orientação médica, já que a adenomiose pode interferir no bem-estar da mulher.

Leia também o que pode ser: Dor pélvica irradiando para a perna: conheça as causas e saiba como tratar

Existem tipos de adenomiose uterina?

A adenomiose uterina pode se manifestar de duas formas principais. Na forma focal, o crescimento do tecido endometrial acontece em uma área específica, como se fosse uma pequena “ilha” bem definida dentro da musculatura5.

Já a adenomiose difusa, condição mais comum, espalha-se por toda a extensão do útero, o que afeta a camada muscular como um todo5.

Além dessas duas formas, a adenomiose se diferencia pela profundidade em que o tecido invade o órgão do sistema reprodutor feminino. Quando o tecido endometrial se infiltra apenas até um terço da parede uterina, chamamos de adenomiose superficial5.

Por outro lado, quando a infiltração ultrapassa esse limite e chega a mais de um terço da parede, caracteriza-se a adenomiose profunda, que costuma causar um grau maior de dor pélvica na mulher5.

Como tratar adenomiose?

O tratamento da adenomiose depende de cada mulher e dos sintomas. Apesar disso, existem algumas alternativas que podem aliviar as dores, como aderir a medicamentos anti-inflamatórios, tratamentos hormonais e cirurgias, em casos mais severos4, 6.

Confira as principais formas de tratar a condição!

  • Medicamentos para dor: anti-inflamatórios, como o ibuprofeno — presente em Buscofem® —, são eficazes para reduzir as cólicas e amenizar a dor4, 6, 9;
  • Tratamentos hormonais: medicamentos como pílulas anticoncepcionais, contraceptivos injetáveis e dispositivos intrauterinos hormonais (DIU), podem ajudar a regular a menstruação e reduzir o sangramento4, 6;
  • Medicamentos não hormonais: o ácido tranexâmico é uma opção que ajuda a diminuir o sangramento vaginal, sobretudo em casos de fluxo muito intenso4, 6;
  • Cirurgia de remoção parcial (Adenomiomectomia): esse procedimento remove as áreas de adenomiose presentes no músculo uterino, o que ajuda a aliviar os sintomas. É uma cirurgia semelhante à miomectomia, usada para retirar miomas uterinos4, 6;
  • Remoção total do útero (Histerectomia): nos casos mais graves, quando os sintomas são muito incômodos e não há desejo de engravidar, a histerectomia pode ser uma solução definitiva, já que remove o útero por completo. Após essa cirurgia, a mulher não terá mais ciclos menstruais e também não poderá engravidar4, 6.

Além das dores e desconfortos que acompanham a adenomiose, muitas mulheres se perguntam se a doença pode comprometer a possibilidade de engravidar e ter uma gestação segura6.

Quem tem adenomiose pode engravidar?

É possível que mulheres com adenomiose uterina engravidem, embora a trajetória possa ser mais difícil em relação àquelas que não possuem a condição7.

Isso porque as alterações na parede uterina, como as irregularidades em algumas áreas e a capacidade de contração, podem afetar tanto o caminho do espermatozoide até o óvulo quanto a fixação do embrião no útero7.

Mesmo assim, muitas mulheres conseguem alcançar a gravidez, sobretudo quando recebem acompanhamento médico e um planejamento específico para o quadro7.

Como cada caso é único, o nível de dificuldade para engravidar pode variar de acordo com a intensidade dos sintomas e outros fatores individuais de saúde7.

Por esse motivo, buscar orientação de profissionais especializados em ginecologia e reprodução humana faz toda a diferença para superar os desafios e aumentar as chances de uma gestação bem-sucedida7.

Confira também: Quem tem endometriose pode engravidar? Obstáculos e opções de tratamento.

Qual a diferença entre adenomiose e endometriose?

A adenomiose uterina e a endometriose se diferenciam principalmente pelo local em que o tecido endometrial cresce. Na endometriose, o desenvolvimento ocorre fora do útero e invade órgãos como os ovários e o intestino. Já na adenomiose, o tecido infiltra a musculatura uterina, o que resulta em sangramento e cólicas intensas8.

Outras diferenças incluem:

  • Impacto na fertilidade: a endometriose pode causar infertilidade ao afetar diretamente o sistema reprodutivo. Já a adenomiose também pode dificultar a gravidez, mas de forma menos evidente8.
  • Influência hormonal: a endometriose depende fortemente do estrogênio, o que agrava seus sintomas. Embora a adenomiose também responda a esse hormônio, a reação acontece de forma diferente8.

Compreender os sintomas da adenomiose no útero, especialmente a cólica menstrual intensa, é o primeiro passo para buscar o diagnóstico rápido e o tratamento correto. O uso de anti-inflamatórios, por exemplo, pode ser essencial para evitar problemas maiores e garantir sua saúde reprodutiva4, 9.

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Conheça o autor

1 - Kilpatrick C. Adenomiose uterina [Internet]. Manuais MSD edição para profissionais. Manuais MSD; 2023 [cited 2024 Sep 26]. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/doen%C3%A7as-ginecol%C3%B3gicas-diversas/adenomiose-uterina#Sinais-e-sintomas_v12504208_pt. Acesso em: set. 2024.

2 - Moawad G, Fruscalzo A, Youssef Y, Kheil M, Tawil T, Nehme J, et al. Adenomyosis: An Updated Review on Diagnosis and Classification. Journal of Clinical Medicine [Internet]. 2023 Jan 1;12(14):4828. Disponível em: https://www.mdpi.com/2077-0383/12/14/4828. Acesso em: set. 2024.

3 - Schrager S, Yogendran L, Marquez CM, Sadowski EA. Adenomyosis: Diagnosis and Management. American Family Physician [Internet]. 2022 Jan 1;105(1):33–8. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35029928/. Acesso em: set. 2024.

4 - Gunther R, Walker C. Adenomyosis [Internet]. PubMed. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2020. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK539868/. Acesso em: set. 2024.

5 - Gordts S, Grimbizis G, Campo R. Symptoms and classification of uterine adenomyosis, including the place of hysteroscopy in diagnosis. Fertility and Sterility. 2018 Mar;109(3):380-388.e1. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0015028218300062. Acesso em: set. 2024.

6 - Vannuccini S, Petraglia F. Recent advances in understanding and managing adenomyosis. F1000Research. 2019 Mar 13;8:283. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6419978/. Acesso em: set. 2024.

7 - Harada T, Khine YM, Kaponis A, Nikellis T, Decavalas G, Taniguchi F. The Impact of Adenomyosis on Womenu02bcs Fertility. Obstetrical & Gynecological Survey [Internet]. 2016 Sep;71(9):557–68. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5049976/. Acesso em: set. 2024.

8 - Donnez J, Stratopoulou CA, Dolmans MM. Endometriosis and adenomyosis: Similarities and differences. Best Practice & Research Clinical Obstetrics & Gynaecology [Internet]. 2024 Feb 1 [cited 2024 Apr 12];92:102432. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1521693423001396?casa_token=0aLgC2j8iVgAAAAA:e9CUjUwxvl77K3_l0mArlj432YUp-1kOoUq5_OXKNVKPE5KTSPtaPTHQuiSXqorXMsfaj3V4cA. Acesso em: set. 2024.

9 - Bula Buscofem®- Ibuprofeno, Brasil. Disponível em: https://www.buscofem.com.br/bula-buscofem. Acesso em: set. 2024.

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