Imagem do post DIU: para que serve o Dispositivo Intrauterino? Como colocá-lo?

Escolher o método contraceptivo ideal é uma decisão que envolve muitas dúvidas, especialmente quando o assunto é o DIU. Se você já ouviu falar, mas ainda não sabe o que é o dispositivo intrauterino e para que serve, fique tranquila que a gente explica tudo neste conteúdo¹.

O DIU, que pode ser hormonal ou de cobre, oferece uma solução de longa duração para quem busca praticidade e segurança. Funciona diretamente no útero e previne a gravidez de forma eficaz¹.

Porém, como qualquer método contraceptivo, apresenta particularidades. Por exemplo, existem mulheres que relatam ciclos mais leves ou até ausência de menstruação, enquanto outras enfrentam aumento do fluxo ou das cólicas, a depender do tipo escolhido¹.

Quer entender mais sobre esse assunto e descobrir como é feita a introdução do DIU? Então continue a leitura!

Resumo

  • O DIU é um pequeno dispositivo colocado dentro do útero para prevenir a gravidez. Pode ser de cobre, que age como espermicida, ou hormonal, que libera progestagênio para evitar a ovulação e alterar o muco cervical, o que dificulta a passagem dos espermatozoides¹.
  • O procedimento de inserção envolve exame pélvico, aplicação de anestesia local em alguns casos e introdução do dispositivo pelo colo do útero com auxílio de instrumentos específicos. Pode causar desconforto temporário¹.
  • Quem tem DIU menstrua, principalmente mulheres com dispositivo de cobre, o qual pode aumentar o fluxo e as cólicas. Já o DIU hormonal pode reduzir significativamente o fluxo ou até causar amenorreia (ausência de menstruação)².
  • Efeitos colaterais do DIU incluem cólicas, sangramento irregular nos primeiros meses, aumento do fluxo (o de cobre), dor pélvica ou risco raro de perfuração uterina. DIUs hormonais podem causar alterações de humor, acne ou sensibilidade nas mamas².
  • Compressas quentes no abdômen ajudam a relaxar os músculos e reduzir a dor. Medicamentos, como ibuprofeno ou antiespasmódicos, aliviam as cólicas. Chás de camomila ou gengibre também têm propriedades relaxantes e anti-inflamatórias².
  • Buscofem serve para quem coloca DIU. O medicamento é um anti-inflamatório que oferece conforto após o procedimento ou durante o período menstrual³.

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Dispositivo Intrauterino: o que é?

Dispositivo Intrauterino (DIU) é um método contraceptivo de longa duração, seguro e eficaz. Consiste em uma pequena estrutura em forma de "T" que o médico insere no útero para prevenir a gravidez¹.

O DIU se divide em dois tipos principais: o de cobre e o hormonal. O primeiro utiliza o próprio metal para criar um ambiente hostil aos espermatozoides e impedi-los de fecundar o óvulo¹.

Já o segundo libera pequenas quantidades de progestagênio, que inibe a ovulação e torna o muco cervical mais espesso, o que dificulta a movimentação dos espermatozoides¹.

Esse método tem ganhado popularidade por ser prático e ter alta eficácia, além de não exigir atenção diária, como ocorre com a pílula anticoncepcional¹.

A escolha entre os dois tipos de DIU depende das necessidades de cada mulher, e o médico pode ajudar a definir o mais adequado para cada caso¹.

Para que serve o DIU?

O DIU serve principalmente para prevenir a gravidez. É uma das opções mais confiáveis e acessíveis no mercado e apresenta eficácia acima de 99%, tanto no tipo de cobre quanto no hormonal².

Além disso, o DIU hormonal pode atuar no tratamento de para tratar condições, como²:

Outro benefício do DIU hormonal é a redução ou até a interrupção da menstruação, o que pode melhorar a qualidade de vida de mulheres que sofrem com ciclos dolorosos ou abundantes².

Já o DIU de cobre é ideal para quem prefere evitar métodos com hormônios, o que se recomenda para mulheres que buscam contracepção natural e duradoura².

Como é feita a introdução do DIU?

A introdução do DIU ocorre durante uma consulta médica. Antes do procedimento, o profissional realiza exames para garantir que o útero esteja saudável e apto para receber o dispositivo².

O processo envolve os seguintes passos²:

Passo 1 - Preparação

O médico posiciona a paciente em uma maca ginecológica, semelhante à utilizada para exames de rotina. A mulher se deita com as pernas apoiadas em suportes laterais².

Antes de iniciar, o médico realiza um exame pélvico, que pode incluir a palpação do abdômen e a visualização da vagina e do colo do útero. A intenção é garantir que a posição e a saúde do útero estejam adequadas para a introdução do DIU².

Em alguns casos, o profissional pode aplicar um anestésico local no colo do útero para reduzir o desconforto².

Passo 2 - Instrumentação

Após a preparação, o médico utiliza um espéculo, instrumento que mantém as paredes vaginais afastadas e permite o acesso ao colo do útero².

Uma pinça específica estabiliza o colo e minimiza movimentos durante o procedimento, o que facilita a introdução do DIU e reduz o risco de lesões².

Essa etapa pode causar leve desconforto ou sensação de pressão, especialmente em mulheres que nunca tiveram filhos².

Passo 3 - Inserção

O médico introduz o DIU, que vem dobrado no aplicador, cuidadosamente pelo canal cervical até alcançar a cavidade uterina. Durante esse processo, o profissional utiliza uma sonda para medir a profundidade do útero e assegurar a colocação na posição ideal².

Ao chegar ao local, o dispositivo se expande e assume sua forma característica em “T”. Nesse momento inicial, o DIU causa cólica leve, o que é uma resposta natural do útero².

Passo 4 - Corte dos fios

Após a inserção, o médico ajusta os fios do DIU no canal vaginal para viabilizar a remoção fácil e verificar de sua posição².

Realiza-se o corte em um comprimento adequado para evitar desconforto durante as relações sexuais e permitir que a mulher os sinta ao toque, caso queira monitorar o DIU².

Essa última etapa conclui o procedimento, e a paciente geralmente pode retomar suas atividades normais no mesmo dia, salvo orientação contrária do médico.

O procedimento dura poucos minutos. O DIU causa cólica temporariamente. Após a colocação, procure repousar por algumas horas e retorne ao médico para revisão após um mês².

Quem tem DIU menstrua?

A resposta depende do tipo de DIU que a mulher escolheu usar1, 2.

DIU de cobre

O DIU de cobre é uma opção não hormonal para quem busca contracepção em longo prazo. A liberação de íons desse metal cria um ambiente hostil aos espermatozoides e impede a fecundação².

Mulheres que utilizam o DIU de cobre menstruam normalmente, já que esse modelo não interfere nos hormônios responsáveis pelo ciclo. No entanto, existem efeitos comuns relacionados ao fluxo e às cólicas².

  • Aumento do fluxo menstrual: algumas mulheres notam que a menstruação fica mais intensa e duradoura, especialmente nos primeiros meses após a introdução.
  • Cólica mais forte: o cobre pode intensificar as contrações do útero e provocar desconfortos mais perceptíveis durante o período menstrual.

Esses efeitos são mais evidentes nos primeiros meses e tendem a se estabilizar com o tempo. Se o incômodo for persistente, o médico pode recomendar ajustes ou alternativas para aliviar os sintomas².

DIU hormonal

O DIU hormonal, como o Mirena ou o Kyleena, utiliza a liberação gradual de levonorgestrel, um progestagênio que age localmente no útero. Essa ação engrossa o muco cervical, dificulta a passagem dos espermatozoides e afina o endométrio, o que reduz a possibilidade de sangramento¹.

Esse tipo de DIU provoca mudanças significativas no padrão menstrual¹.

  • Redução do fluxo: muitas mulheres percebem que o fluxo diminui gradualmente, com ciclos mais curtos e menos intensos.
  • Amenorreia (ausência de menstruação): algumas usuárias deixam de menstruar completamente após seis meses a um ano de uso. Essa ausência de sangramento é segura.
  • Diminuição de cólicas: o afinamento do endométrio reduz a intensidade das cólicas menstruais.

É importante ressaltar que a amenorreia que o DIU hormonal induz é um efeito esperado e reversível. Ao remover o dispositivo, a menstruação geralmente retorna ao padrão habitual¹.

Em ambos os casos, é fundamental discutir as opções com o médico para escolher o tipo de DIU mais adequado ao estilo de vida e às expectativas da mulher¹.

Quais são os efeitos colaterais do DIU?

Os efeitos colaterais do DIU variam conforme o tipo e a resposta de cada organismo1, 2.

DIU de cobre²:

  • aumento do fluxo menstrual;
  • cólicas mais intensas;
  • sangramentos irregulares nos primeiros meses.

DIU hormonal¹:

  • redução ou ausência da menstruação;
  • sangramentos de escape ou sangramentos leves nos primeiros meses;
  • alterações hormonais, como acne, sensibilidade nas mamas e mudanças de humor.

Outros efeitos menos comuns incluem dor pélvica persistente ou rejeição do dispositivo, quando o corpo “expulsa” o DIU. Caso esses sintomas surjam ou persista o desconforto, consulte seu ginecologista¹.

DIU causa cólica?

Sim, o DIU pode causar cólicas, principalmente nos primeiros meses após a introdução. O de cobre tende a aumentar a intensidade da dor, enquanto o hormonal, embora reduza o fluxo ao longo do tempo, pode provocar desconforto leve nos dias seguintes à inserção².

Essas cólicas acontecem porque o DIU estimula contrações uterinas, especialmente enquanto o órgão se adapta à presença do dispositivo².

Esse efeito diminui com o tempo, mas em algumas mulheres as dores persistem e exigem avaliação médica para ajustar o tratamento².

Como aliviar cólica?

Para aliviar cólicas associadas ao DIU ou à menstruação, várias estratégias podem ajudar³:

  • anti-inflamatórios (ibuprofeno) reduzem a dor e a inflamação;
  • antiespasmódicos (Buscopan) relaxam os músculos do útero;
  • compressas quentes no abdômen relaxam a musculatura e aliviam a dor;
  • chás como camomila, gengibre ou erva-doce apresentam propriedades calmantes e anti-inflamatórias;
  • praticar exercícios leves, como yoga ou caminhadas, reduz a tensão muscular e melhora a circulação.
  • manter-se hidratada e adotar uma dieta rica em alimentos anti-inflamatórios, como frutas e vegetais, ajuda na recuperação.
  • evitar cafeína e álcool pode prevenir o agravamento das dores.

Caso a dor persista ou se intensifique, consulte seu ginecologista³.

Buscofem serve para quem coloca DIU?

Buscofem  é um medicamento eficaz para cólica. Atua diretamente nos músculos do útero e reduz a dor rapidamente. É especialmente útil nos primeiros dias após a inserção do DIU, quando o corpo ainda está em adaptação ao dispositivo4.

Contudo, o uso regular de Buscofem ou em situações específicas deve ocorrer sob orientação médica para garantir segurança e eficácia4.

Como aliviar cólica com Buscofem Gotas?

Agora que você já sabe o que é e para que serve o diu, saiba que pode contar com o Buscofem Gotas para ser seu aliado contra as cólicas e outros tipos de dor (de cabeça, nas pernas e nas costas, por exemplo)4.

O medicamento tem como princípio ativo o ibuprofeno, um poderoso anti-inflamatório e analgésico que minimiza as dores quase que imediatamente4.

Posologia Buscofem Gotas

A posologia do Buscofem Gotas é flexível e você pode ajustá-la de acordo com a intensidade da cólica4.

A dose recomendada é de 20 a 40 gotas, até três vezes ao dia, a depender da necessidade. Esse formato facilita a administração precisa e permite personalizar a quantidade de medicamento4.

Conheça o Buscofem Gotas e faça o uso responsável, conforme as orientações da bula e do seu médico4.

Buscofem. Ibuprofeno. Indicações: tratamento dos sintomas de febre e dores leves e moderadas associadas a gripes e resfriados, dores de garganta, de cabeça, enxaqueca, de dente, nas costas, musculares, articulares e na região abaixo do umbigo, como cólicas menstruais. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. MS 1.7817.0892. Novembro/2024.

Sobre o autor

Buscofem

O ibuprofeno é uma molécula que possui ação analgésica e anti-inflamatória contra as cólicas menstruais, dores de cabeça e no corpo.

Nas versões em cápsulas líquidas, a ação acontece a partir de 20 minutos após sua administração e permanece por 4 a 6 horas.

Conheça o autor

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