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"É possível menstruar grávida?" Essa é uma dúvida que muitas mulheres têm, especialmente ao perceberem sangramentos no início da gestação¹.
A gravidez é um período repleto de novas sensações e mudanças. Entender o que é normal ou preocupante pode ser desafiador¹.
Em primeiro lugar, é importante esclarecer que, tecnicamente, não é possível menstruar grávida, pois a menstruação é a eliminação do revestimento uterino - processo que ocorre quando não há fertilização¹.
No entanto, existem tipos de sangramento que podem ocorrer durante a gravidez, especialmente no primeiro trimestre¹.
Neste artigo, vamos abordar essa questão de forma clara e detalhada para que você possa entender o que acontece com seu corpo¹.
Continue a leitura para descobrir qual a diferença entre cólica menstrual e cólica na gravidez, além de qual remédio tomar².
Resumo
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Não. Tecnicamente, não é possível menstruar grávida. A menstruação ocorre quando o corpo expele o revestimento uterino (endométrio) depois que não se concretizou a fecundação do óvulo¹.
Durante a gravidez, é o tecido endometrial que sustenta o embrião. Logo, qualquer sangramento que a gestante registrar durante esse período não se trata de menstruação¹.
Tais sangramentos têm causas diversas, como a implantação do embrião no útero ou alterações hormonais¹.
A mulher não pode estar grávida e menstruada. No entanto, é possível que ela apresente sangramentos que se assemelham à menstruação¹.
O mais comum é que haja sangramento no início da gravidez, o qual é consequência da implantação do embrião na parede uterina2,3.
Outras possíveis causas incluem alterações hormonais ou irritação cervical. Esses sangramentos são mais leves e de curta duração quando se comparam à menstruação normal¹.
Sim, sangramentos leves no início da gravidez podem ser normais, especialmente durante o primeiro trimestre. Um dos exemplos mais comuns é a nidação, que decorre do processo de implantação do embrião na parede do útero¹.
Normalmente, esse sangramento é leve, dura pouco tempo e não apresenta riscos à gravidez. Alterações hormonais, relações sexuais ou exames internos também podem fazer a mulher sangrar pelo canal vaginal¹.
Episódios mais intensos, com dor ou cólicas na barriga, podem indicar problemas mais graves, como gravidez ectópica ou risco de aborto².
Por isso, é preciso relatar qualquer sangramento durante a gravidez para o médico².
Veja também: Cólica fora do período menstrual: quando é preocupante?
A cólica menstrual ocorre devido à contração do útero para expelir o tecido endometrial. O resultado desse processo é uma dor cíclica, geralmente localizada na parte inferior do abdômen².
Esse desconforto pode variar de leve a intenso e costuma se manifestar junto com outros sintomas, como inchaço, dores de cabeça e sensibilidade nos seios².
Por outro lado, a cólica de gravidez, especialmente no início, resulta da implantação do embrião na parede uterina, é mais leve e não segue o padrão cíclico da cólica menstrual².
Na "gravidez silenciosa", em que a mulher não percebe que está grávida, é comum ocorrer sangramentos leves que se confundem com menstruação. No entanto, é irregular em comparação com o ciclo menstrual normal, e pode ocorrer devido à implantação do embrião ou mudanças hormonais¹.
A mulher nota que o sangramento é menos intenso, mais curto e não segue o padrão habitual do seu ciclo¹.
A tonalidade do sangue da menstruação varia do vermelho vivo ao escuro, com um fluxo mais consistente. Pode conter coágulos, pois o corpo expele o revestimento uterino que leva tempo para se desprender do órgão. O fluxo menstrual inicia leve, se intensifica nos primeiros dias e volta a diminuir¹.
Já o sangue da gravidez tende a ser mais leve e de tonalidade menos “viva”. Esse sangramento tende a ser menos intenso, de curta duração, e não apresenta o mesmo padrão cíclico da menstruação¹.
Além disso, o sangue da gestação pode ocorrer fora do período em que a mulher está acostumada a menstruar¹.
Ficou claro por que não é possível menstruar grávida?
Como você pôde conferir, o sangramento é um dos possíveis sintomas de gravidez, principalmente nas primeiras semanas. Há também cólicas e outros tipos de dores pelo corpo. Assim, fica a pergunta: grávida pode tomar Buscofem?³
O princípio ativo do Buscofem é o ibuprofeno. Infelizmente, não se recomenda o uso para grávidas devido a seus potenciais efeitos adversos ao feto4.
Esse anti-inflamatório não esteroide (AINE) pode interferir no desenvolvimento fetal, especialmente no último trimestre, e associar-se a complicações, como fechamento do ducto arterial antes do momento adequado³.
Além disso, o ibuprofeno pode prejudicar a função renal do feto. Sua capacidade de atravessar a barreira placentária aumenta o risco de efeitos colaterais³.
Para alívio de dores leves a moderadas, considera-se o paracetamol uma opção mais segura. Contudo, a consulta médica é crucial, pois a escolha do medicamento pode variar conforme a situação clínica individual³.
O ibuprofeno é uma molécula que possui ação analgésica e anti-inflamatória contra as cólicas menstruais, dores de cabeça e no corpo.
Nas versões em cápsulas líquidas, a ação acontece a partir de 20 minutos após sua administração e permanece por 4 a 6 horas.
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