Imagem do post Infertilidade feminina: causas e sintomas de quem não pode engravidar

Enfrentar a infertilidade feminina pode ser uma experiência emocionalmente desafiadora. Para muitas, o sonho de ser mãe consiste em uma jornada de incertezas e frustrações, especialmente quando os meses passam sem o resultado esperado¹.

Essa condição pode afetar mulheres de diversas idades, e as causas de infertilidade feminina são diversas - desde alterações hormonais, problemas no sistema reprodutor e predisposição genética¹.

Neste artigo, vamos explorar o que pode estar por trás da incapacidade de engravidar e quais sinais podem indicar que você é estéril, como dores durante a relação sexual e ausência de ovulação¹.

Resumo

  • Infertilidade feminina é a incapacidade de engravidar após 12 meses de tentativas regulares sem contraceptivos. Fatores hormonais, anatômicos ou genéticos que afetam o sistema reprodutivo podem causar a infertilidade nas seguintes etapas: ovulação, fertilização e implantação do embrião no útero¹.
  • As principais causas incluem distúrbios ovulatórios, como síndrome dos ovários policísticos (SOP), endometriose, bloqueios nas trompas de Falópio, problemas no útero, baixa reserva ovariana, fatores genéticos e desequilíbrios hormonais, além de fatores externos (idade avançada, obesidade, tabagismo e estresse) ¹.
  • Sintomas incluem ciclos menstruais irregulares, ausência de ovulação, dor durante a relação sexual, fluxos menstruais muito intensos ou muito leves e sangramentos entre os ciclos².
  • Uma pessoa estéril pode menstruar normalmente. A esterilidade se refere à incapacidade permanente de conceber, mas muitas mulheres estéreis mantêm ciclos menstruais regulares, pois a menstruação depende da função hormonal - que pode estar intacta mesmo em casos de infertilidade².
  • O tratamento depende da causa. Pode incluir medicamentos para induzir a ovulação, cirurgia para corrigir anomalias uterinas ou trompas bloqueadas, tratamentos hormonais e tecnologias de reprodução assistida².

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O que é infertilidade feminina?

Podemos definir o que é infertilidade feminina como a dificuldade ou incapacidade de uma mulher engravidar após um ano de tentativas regulares sem o uso de métodos contraceptivos. Para mulheres com mais de 35 anos, reduz-se o prazo para seis meses¹.

O diagnóstico da infertilidade feminina envolve uma série de exames e testes para identificar possíveis problemas no sistema reprodutor, como análises hormonais, que verificam a ovulação, ultrassonografias, que avaliam o útero e os ovários, e histerossalpingografia, que examina a permeabilidade das trompas de Falópio¹.

Em alguns casos, realizam-se procedimentos mais detalhados, como a laparoscopia, para investigar condições, como a endometriose ou aderências pélvicas¹.

Principais causas de infertilidade feminina

As causas de infertilidade feminina incluem diversos fatores que afetam o funcionamento do sistema reprodutivo1, 2.

  • Distúrbios ovulatórios: condições, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e falência ovariana prematura, podem interromper a ovulação ou torná-la irregular.
  • Endometriose: o tecido que normalmente reveste o útero cresce em outros órgãos, geralmente nas trompas, ovários ou intestino. Essa anormalidade causa inflamação, cicatrizes e bloqueios que dificultam a fertilização e a implantação do embrião.
  • Problemas nas trompas de Falópio: trompas bloqueadas ou danificadas impedem o encontro do óvulo com o espermatozoide. Tais problemas podem resultar de infecções pélvicas, cirurgias anteriores ou infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como clamídia.
  • Anormalidades uterinas: miomas (tumores benignos), pólipos ou malformações, podem interferir na implantação do embrião ou provocar abortos recorrentes.
  • Baixa reserva ovariana: refere-se à redução no número e na qualidade dos óvulos com a idade, o que diminui a probabilidade de conceber.
  • Desequilíbrios hormonais: disfunções na produção hormonal podem interferir na ovulação e no ciclo menstrual, como problemas na tireoide e na glândula pituitária.
  • Fatores genéticos: anomalias cromossômicas ou síndromes genéticas podem afetar a função ovariana ou a capacidade de engravidar e manter a gestação.
  • Estilo de vida: obesidade, tabagismo, consumo excessivo de álcool e estresse elevado podem afetar a fertilidade.

Veja também: Síndrome do Ovário Policístico: o que é, sintomas, causas e tratamento

Quais são os sintomas de quem não pode engravidar?

Como saber se você é infértil? Destacamos alguns sintomas de quem não pode engravidar¹.

  • Ciclos menstruais irregulares, com variações significativas na duração.
  • Ausência de menstruação (amenorreia) por meses seguidos pode sinalizar problemas hormonais ou ovulatórios que afetam a fertilidade.
  • Menstruações muito intensas ou muito leves.
  • Cólicas menstruais muito fortes, que interferem nas atividades diárias.
  • Desconforto ou dor durante as relações sexuais.
  • Abortos espontâneos repetidos podem indicar distúrbios hormonais, genéticos ou anatômicos que dificultam a gravidez.
  • Secreções vaginais anormais podem sinalizar infecções ou inflamações pélvicas que interferem na fertilidade.

Ao perceber qualquer um desses sinais, não hesite em procurar ajuda médica para investigar as causas subjacentes¹.

Pessoa estéril menstrua?

Sim, uma pessoa estéril pode menstruar normalmente. A esterilidade se refere à incapacidade permanente de conceber, mas não se interrompe o ciclo menstrual, pois hormônios que regulam o endométrio controlam a menstruação¹.

O que leva à infertilidade feminina?

Diversos fatores podem causar a infertilidade feminina, como distúrbios ovulatórios, síndrome dos ovários policísticos (SOP), endometriose, bloqueios nas trompas de Falópio, anormalidades uterinas, baixa reserva ovariana, desequilíbrios hormonais e fatores genéticos².

Estilo de vida, idade avançada, obesidade, tabagismo e infecções sexualmente transmissíveis também podem favorecer a infertilidade².

O que cura infertilidade feminina?

A cura da infertilidade feminina depende da causa subjacente. Tratamentos incluem medicamentos para estimular a ovulação, cirurgia para corrigir bloqueios nas trompas ou anomalias uterinas, terapia hormonal e técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV)¹.

Mudanças no estilo de vida, como controle de peso e abandono do tabagismo, também podem ajudar¹.

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