Imagem do post Quem tem ovário policístico pode engravidar naturalmente?

Quando uma mulher é diagnosticada com a síndrome dos ovários policísticos (SOP), uma dúvida comum que pode surgir é: quem tem ovário policístico pode engravidar?1

A resposta não é tão simples, mas a boa notícia é que, apesar dos desafios, muitas conseguem alcançar a gravidez, mesmo com essa condição. A dificuldade ocorre porque a SOP interfere no equilíbrio hormonal e pode dificultar o processo de ovulação, o que afeta a fertilidade1.

No entanto, com acompanhamento médico e procedimentos adequados, é possível driblar os efeitos da síndrome e aumentar as chances de iniciar uma gestação.

Neste post, você confere se quem tem ovário policístico pode engravidar, quais os sintomas quando se engravida e os tratamentos disponíveis.

Resumo:

  • A SOP causa um desequilíbrio hormonal que dificulta a ovulação e a liberação de óvulos. Além de formar cistos nos ovários, a síndrome provoca sintomas como ciclos menstruais irregulares, excesso de pelos e acne2, 3;
  • Mulheres com ovário policístico conseguem engravidar, embora encontrem mais dificuldades devido à irregularidade na ovulação4
  • Durante a gravidez, a SOP eleva o risco de pré-eclâmpsia e diabetes gestacional. A condição exige acompanhamento médico constante para garantir a saúde da mãe e do bebê5, 6;
  • Mulheres com SOP que desejam engravidar devem adotar hábitos saudáveis, utilizar medicamentos, considerar procedimentos médicos e buscar apoio psicológico1, 7, 8;
  • A Síndrome do Ovário Policístico não tem cura, mas o tratamento regular ajuda a controlar os sintomas e prevenir complicações11.

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O que é a síndrome dos ovários policísticos (SOP)?

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma condição que mexe diretamente com a forma como o organismo feminino funciona, sobretudo na fase reprodutiva. Basicamente, é como se os ovários, responsáveis por liberar os óvulos e regular a produção dos hormônios nas mulheres, fossem “confundidos” por um desequilíbrio2.

O que acontece é que, em vez de liberar o óvulo no momento certo do ciclo menstrual, os ovários acumulam pequenas bolsas de líquido, os cistos. Com o tempo, podem se multiplicar e aumentar o tamanho dos ovários, o que impacta a liberação de novos óvulos e, claro, na fertilidade da mulher2.

Por conta do desequilíbrio no organismo, a SOP também passa a produzir uma quantidade maior do hormônio masculino (testosterona). O quadro pode causar sintomas como2, 3:

  • ciclos menstruais irregulares;
  • cólicas mais intensas do que o normal;
  • aumento de pelos pelo corpo;
  • dificuldade para controlar o peso;
  • queda de cabelo;
  • acne. 

Apesar de não ter uma causa única e clara, a Síndrome do Ovário Policístico pode ter relação com fatores genéticos. Ou seja, mulheres com parentes próximas (como mãe, irmãs ou tias) que têm a condição podem apresentar maior predisposição a desenvolvê-la2.

Outro fator comum é a resistência à insulina, que pode provocar alterações hormonais e contribuir para a formação de cistos nos ovários2.

Quem tem ovário policístico pode engravidar?

Embora enfrente algumas dificuldades ao longo do processo, quem tem ovário policístico pode engravidar, seja de forma natural ou com a ajuda de tratamentos médicos que estimulam a ovulação4.

Para aumentar as chances de concepção, é importante adotar um estilo de vida saudável, o que inclui uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios. Manter o peso adequado ajuda a regular os hormônios e a melhorar a fertilidade4.

Além disso, o acompanhamento de um ginecologista é fundamental, pois ele pode indicar remédios específicos ou até mesmo sugerir técnicas de reprodução assistida, caso necessário4.

Quais os sintomas da gravidez com ovários policísticos?

Além dos sinais típicos da SOP, os sintomas da gravidez com ovários policísticos incluem alterações hormonais intensificadas, possibilidade de desenvolver pré-eclâmpsia e maior risco de diabetes gestacional5, 6.

Entenda melhor cada um deles!

1 - Desequilíbrio hormonal durante a gravidez

Mesmo durante a gestação, o desequilíbrio hormonal causado pela SOP não desaparece totalmente. Os níveis de andrógenos (hormônios masculinos) ainda se mantêm mais altos que o normal, o que pode impactar o desenvolvimento do bebê e a saúde da mãe5, 6.

Além disso, a resistência à insulina, um dos problemas associados à SOP, pode se intensificar durante a gravidez, já que o corpo passa por muitas mudanças hormonais nesse período5, 6.

2 - Risco elevado de pré-eclâmpsia

A pré-eclâmpsia é uma complicação séria que pode surgir a partir da metade da gravidez, caracterizada por pressão alta e danos a órgãos, como os rins5, 6.

Mulheres com SOP têm maior probabilidade de desenvolver essa condição devido à resistência à insulina e à inflamação crônica presentes na síndrome5, 6.

Os principais sinais incluem aumento da pressão arterial, inchaço nas mãos e no rosto, dores de cabeça fortes e alterações na visão. A pré-eclâmpsia é perigosa e exige atenção médica imediata para proteger a saúde da mãe e do bebê5, 6.

3 - Mais chances de desenvolver diabetes gestacional

Se a resistência à insulina já é uma preocupação em mulheres com SOP, durante a gravidez, o corpo precisa produzir ainda mais desse hormônio para manter o açúcar no sangue sob controle5, 6.

Essa condição aumenta a chance de desenvolver diabetes gestacional e diabetes tipo 2 após a gravidez. Também pode trazer complicações, como o nascimento de bebês maiores do que o esperado e até mesmo um parto prematuro5, 6.

Qual tratamento para ovário policístico para quem quer engravidar?

Os tratamentos para ovário policístico para quem quer engravidar podem incluir a adoção de hábitos mais saudáveis, medicamentos específicos, procedimentos médicos e buscar apoio psicológico, já que ansiedade e depressão costumam se manifestar de forma mais grave em pessoas com SOP1, 7, 8.

Veja as principais opções:

  • adote hábitos saudáveis: mudanças na alimentação e na rotina de exercícios ajudam a reduzir a resistência à insulina, diminuem a inflamação no corpo e melhoram o bem-estar, o que torna o organismo mais preparado para a gravidez1;
  • use medicamentos específicos: pílulas anticoncepcionais combinadas ajudam a organizar o ciclo menstrual e diminuir o excesso de hormônios masculinos. A metformina, por exemplo, melhora a resposta do corpo à insulina, enquanto outras opções, como a espironolactona, controlam sintomas como acne e crescimento de pelos1;
  • considere procedimentos médicos: quando outros métodos não funcionam, a perfuração ovariana estimula a ovulação. Se necessário, as técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV), oferecem uma alternativa para quem deseja engravidar1;
  • busque apoio psicológico: o acompanhamento terapêutico ajuda a lidar com a ansiedade e os desafios emocionais que a SOP pode causar, o que proporciona mais tranquilidade durante o tratamento7, 8.

É importante adaptar cada abordagem às necessidades individuais da mulher e considerar os sintomas, a intensidade da condição e os objetivos de saúde1.

Qual é a chance de engravidar com ovário policístico?

A chance de engravidar com ovário policístico existe, mas pode ser menor do que em mulheres sem a síndrome. Por conta das alterações hormonais que dificultam a ovulação, o ciclo menstrual se torna irregular e, consequentemente, a liberação do óvulo mais imprevisível9, 10.

Mesmo assim, muitas mulheres com SOP conseguem engravidar, principalmente com mudança no estilo de vida e, em alguns casos, o uso de medicamentos que provocam a indução da ovulação9, 10.

Ovário policístico tem cura?

A síndrome dos ovários policísticos não tem cura. Por ser uma condição crônica, as pacientes devem focar em controlar os sintomas e impedir que causem problemas mais sérios à saúde, como dificuldades para engravidar ou o desenvolvimento de diabetes11.

O segredo para lidar bem com a SOP é manter um acompanhamento médico regular. Ao realizar consultas periódicas e fazer exames específicos, os profissionais monitoram a condição e ajustam o tratamento conforme necessário11.

Embora ainda não exista uma solução definitiva para a SOP, a abordagem adequada permite manter os sinais sob controle e levar uma vida saudável e ativa, mesmo com a síndrome11.

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Conheça o autor

1 - World Health Organization. Polycystic ovary syndrome [Internet]. World Health Organization. 2023. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/polycystic-ovary-syndrome. Acesso em: set.24.

2 - Pinkerton JV. Síndrome do Ovário Policístico (SOP) [Internet]. Manual MSD Versão Saúde para a Família. Manuais MSD; 2023 [cited 2024 Sep 27]. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/dist%C3%BArbios-menstruais-e-sangramento-vaginal-an%C3%B4malo/s%C3%ADndrome-do-ov%C3%A1rio-polic%C3%ADstico-sop#Sintomas_v803293_pt. Acesso em: set.24.

3 - Rasquin L, Mayrin JV. Polycystic ovarian disease [Internet]. Nih.gov. StatPearls Publishing; 2022. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK459251/. Acesso em: set.24.

4 - McDonnell R, Hart RJ. Pregnancy-related outcomes for women with polycystic ovary syndrome. Women’s Health [Internet]. 2017 Sep 22;13(3):89–97. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/1745505717731971. Acesso em: set.24.

5 - Vanky E, Løvvik TS. Polycystic ovary syndrome and pregnancy – From a clinical perspective. Current Opinion in Endocrine and Metabolic Research. 2020 Jun;12:8–13. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2451965020300053#bib21. Acesso em: set.24.

6 - Kjerulff LE, Sanchez-Ramos L, Duffy D. Pregnancy outcomes in women with polycystic ovary syndrome: a metaanalysis. American Journal of Obstetrics and Gynecology. 2011 Jun;204(6):558.e1–6. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21752757/. Acesso em: set.24.

7 - Teede H, Deeks A, Moran L. Polycystic ovary syndrome: a complex condition with psychological, reproductive and metabolic manifestations that impacts on health across the lifespan. BMC Medicine [Internet]. 2010 Jun 30;8(1). Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2909929/. Acesso em: set.24.

8 - Cooney LG, Lee I, Sammel MD, Dokras A. High prevalence of moderate and severe depressive and anxiety symptoms in polycystic ovary syndrome: a systematic review and meta-analysis. Human Reproduction [Internet]. 2017 May 1;32(5):1075–91. Disponível em: https://academic.oup.com/humrep/article/32/5/1075/3064352. Acesso em: set.24.

9 - Gunning MN, Christ J, Rijn van, Maria P.H. Koster, Bonsel GJ, Joop S.E. Laven, et al. Predicting pregnancy chances leading to term live birth in oligo/anovulatory women diagnosed with PCOS. 2022 Oct 1;46(1):156–63. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1472648322007520. Acesso em: set.24.

10 - Dietz A, Geranne Jiskoot, Louwers Y, Annemerle Beerthuizen, Busschbach J, Laven J. Pregnancy Outcomes in Women with PCOS: Follow-Up Study of a Randomized Controlled Three-Component Lifestyle Intervention. Journal of clinical medicine. 2023 Jan 5;12(2):426–6. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9867443/pdf/jcm-12-00426.pdf. Acesso em: set.24.

11 - Khadilkar SS. Can Polycystic Ovarian Syndrome be cured? Unfolding the Concept of Secondary Polycystic Ovarian Syndrome! The Journal of Obstetrics and Gynecology of India. 2019 Jul 18;69(4):297–302. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6661052/. Acesso em: set.24.

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