Imagem do post Vaginose bacteriana: o que causa? Como se manifesta? Como curar?


A vaginose bacteriana é uma infecção comum que pode afetar muitas mulheres em algum momento de suas vidas. Causada por um desequilíbrio na flora vaginal, pode gerar desconfortos e, se não tratada, levar a complicações mais graves.¹.

A condição ocorre quando se observa uma redução significativa dos lactobacilos – um tipo de bactéria vaginal "boa" que habita a vagina – e um aumento de outras bactérias¹.

Entre as causas comuns dessa condição, destacam-se o uso excessivo de duchas vaginais, múltiplos parceiros sexuais e o uso frequente de antibióticos. Esses fatores provocam o desequilíbrio no pH da vagina e na microbiota da região íntima¹.

Os sintomas mais comuns incluem corrimento vaginal de odor desagradável, coceira, irritação e uma sensação de queimação ao urinar¹.

Neste artigo, exploraremos detalhadamente o que é a vaginose bacteriana, o que causa, as manifestações mais comuns e as principais opções de tratamento disponíveis para quem quer curar vaginose¹.

Continue a leitura até o final para conferir também valiosas dicas de cuidado com a parte íntima.

O que é vaginose bacteriana?

A vaginose bacteriana é uma infecção vaginal decorrente de um desequilíbrio na microbiota natural da vagina¹.

Normalmente, a vagina contém uma predominância de bactérias benéficas chamadas lactobacilos, que ajudam a manter um ambiente ácido e inibem o crescimento de bactérias nocivas¹.

Quando ocorre uma redução significativa desses lactobacilos e um aumento de outras bactérias anaeróbicas, como a Gardnerella vaginalis, desenvolve-se a vaginose bacteriana¹.

O que causa vaginose bacteriana?

A vaginose bacteriana é resultado de um desequilíbrio na flora vaginal, situação em que ocorre a diminuição de bactérias "boas" - que mantêm o ambiente vaginal ácido e saudável - e um aumento de outras bactérias anaeróbicas¹.

Essa desarmonia na microbiota e no pH da vagina pode ser desencadeada por diversos fatores, que incluem¹:

Relações sexuais

Ter múltiplos parceiros sexuais ou um novo pode aumentar o risco de desenvolver vaginose bacteriana. Isso ocorre porque diferentes parceiros podem introduzir novas bactérias na vagina, perturbando o equilíbrio natural da flora vaginal².

Uso de duchas vaginais

A prática de lavar a vagina internamente com água ou outros líquidos pode alterar o equilíbrio bacteriano natural¹.

As duchas removem os lactobacilos e permitem que bactérias prejudiciais se proliferem, aumentando a probabilidade de vaginose bacteriana¹.

Antibióticos

Comumente apontado como um fator que causa vaginose bacteriana, o uso de antibióticos pode eliminar as bactérias boas junto com as ruins. Dessa maneira, o resultado pode ser um crescimento excessivo de bactérias anaeróbicas que causam a vaginose bacteriana¹.

Produtos de higiene íntima

Alguns produtos, como sprays, sabonetes perfumados e desodorantes vaginais, podem irritar a mucosa do órgão e desequilibrar a microbiota².

Alterações hormonais

Flutuações hormonais, como as que ocorrem durante o ciclo menstrual, a gravidez ou a menopausa, podem afetar o equilíbrio bacteriano na vagina².

Ciclo menstrual

Durante o ciclo menstrual, os níveis de estrogênio e progesterona oscilam. Nos dias que antecedem a menstruação, a tendência é que os níveis hormonais diminuam, fazendo com que o pH vaginal se eleve (menos ácido)².

Durante a menstruação, o sangue menstrual também é ligeiramente alcalino (menos ácido), o que pode aumentar o pH vaginal e criar um ambiente favorável para o crescimento populacional de bactérias patogênicas².

Gravidez

Durante a gravidez, os níveis de estrogênio tendem a aumentar, o que eleva também a produção de glicogênio nas células vaginais. Esse aumento de glicogênio fornece mais nutrientes para os lactobacilos, geralmente beneficiando a flora vaginal².

No entanto, a gravidez também pode aumentar o risco de desequilíbrios hormonais e, em algumas mulheres, isso tende a provocar uma proliferação excessiva de bactérias anaeróbicas².

Menopausa

Durante a menopausa, os níveis de estrogênio caem consideravelmente, resultando em atrofia vaginal e diminuição da produção de glicogênio².

Sem glicogênio suficiente, os lactobacilos têm menos alimento, o que pode gerar a redução na sua população. Além disso, a mucosa vaginal fica mais fina e perde elasticidade, deixando a mulher mais vulnerável a infecções na região íntima².

Uso de contraceptivos hormonais

Alguns contraceptivos hormonais podem alterar os níveis naturais de hormônio e o ambiente vaginal².

Contraceptivos que contêm apenas progesterona, por exemplo, apresentam potencial de diminuir os níveis de estrogênio, afetando a microbiota vaginal e o pH².

Tabagismo e imunidade fraca

O tabagismo combinado com um sistema imunológico comprometido também pode contribuir para o desenvolvimento da vaginose bacteriana².

Fumar altera o ambiente vaginal e reduz a quantidade de lactobacilos, enquanto um sistema imunológico enfraquecido pode diminuir a capacidade do corpo de manter o equilíbrio bacteriano².

Entender o que causa vaginose bacteriana é crucial para a prevenção e o tratamento eficaz dessa infecção. Evitar os fatores de risco conhecidos e adotar práticas saudáveis pode ajudar a manter uma flora vaginal equilibrada e prevenir a recorrência dessa condição².

Quais são os sintomas de vaginose bacteriana?

Os sintomas de vaginose bacteriana podem se manifestar de diferentes maneiras, embora algumas mulheres possam não perceber nenhum sinal óbvio¹.

Corrimento vaginal

O corrimento vaginal configura entre os sintomas mais marcantes da vaginose bacteriana. Ele costuma ser mais fino, acinzentado ou branco, e em maior quantidade do que o normal¹.

Odor desagradável

O corrimento associado à vaginose bacteriana frequentemente tem um odor forte e desagradável, comumente descrito como semelhante ao cheiro de peixe².

Esse odor ocorre devido à produção de aminas voláteis (como putrescina e cadaverina) pelas bactérias anaeróbicas em excesso, como Gardnerella vaginalis, que proliferam na vagina quando os lactobacilos diminuem².

O odor pode se intensificar após a relação sexual porque o sêmen, que é alcalino, eleva temporariamente o pH vaginal, exacerbando a produção dessas aminas voláteis².

Este aumento no pH facilita a liberação do odor desagradável, tornando-o mais perceptível².

Coceira e irritação

É possível que mulheres que desenvolvam um quadro de vaginose bacteriana experimentem coceira ou irritação na região vaginal e vulvar¹.

A irritação pode variar de leve a intensa e é resultado da inflamação causada pelo desequilíbrio bacteriano¹.

A coceira pode ser leve, ocasionando apenas um tímido desconforto, ou intensa, provocando um desejo compulsivo de coçar, o que tende a agravar a irritação e causar pequenas lesões na pele¹.

A irritação pode ser causada tanto pelo aumento de bactérias patogênicas quanto pelo próprio pH elevado, que altera a barreira natural da mucosa vaginal, tornando-a mais suscetível a irritações².

Queimação ao urinar

A sensação de queimação ao urinar é um sintoma possível da vaginose bacteriana. Ele ocorre devido à irritação da mucosa vaginal e da vulva, que pode ser potencializada pelo contato com a urina².

A proximidade anatômica da vagina e da uretra em mulheres significa que a inflamação vaginal pode facilmente afetar o canal uretral, resultando em dor ou queimação ao fazer xixi².

Desconforto durante a relação sexual

Algumas mulheres relatam desconforto ou dor durante a relação sexual, sensação conhecida como dispareunia, quando estão com vaginose bacteriana¹.

A inflamação e irritação da mucosa vaginal tornam o tecido mais sensível e suscetível à dor durante a penetração¹.

Além disso, a vaginose pode alterar a qualidade e a quantidade do corrimento vaginal, o que pode afetar a lubrificação natural durante o sexo e aumentar o atrito e o desconforto¹.

Ligeiro sangramento vaginal ou manchas de sangue

Pequenas lesões ou inflamações na mucosa vaginal podem causar sangramento leve após a relação sexual².

Ainda, a presença de sangue na calcinha ou após a limpeza pode ser devido à fragilidade dos vasos sanguíneos na mucosa inflamada².

Embora mais raros, esses sintomas podem ocorrer e são frequentemente confundidos com outras condições ginecológicas, como lesões cervicais, infecções mais graves ou até mesmo início do ciclo menstrual, sendo importante passar por uma avaliação médica para determinar a causa exata².

Veja também: Corrimento vaginal: conheça os 7 principais tipos e o que significam

A vaginose bacteriana é uma condição que pode ser assintomática. Por isso, a consulta regular com um ginecologista é indispensável para a manutenção da saúde vaginal².

Se você perceber a manifestação de qualquer um desses sintomas de vaginose bacteriana, a recomendação é buscar orientação médica para confirmar o diagnóstico e aderir ao tratamento adequado².

Qual o papel do pH e dos lactobacilos na manutenção da saúde vaginal?

O pH vaginal e os lactobacilos desempenham papeis cruciais na manutenção da saúde vaginal. A interação entre esses elementos ajuda a criar um ambiente protetor que previne infecções e mantém a flora vaginal equilibrada².

pH Vaginal

  • Ambiente ácido: o pH vaginal saudável geralmente varia entre 3,8 e 4,5, o que é considerado ácido. Esse ambiente é fundamental para inibir o crescimento de bactérias patogênicas e outros microorganismos que podem causar infecções².
  • Proteção contra infecções: um pH vaginal ácido ajuda a manter a proliferação de bactérias nocivas sob controle. Quando o pH se torna menos ácido (mais alcalino), por exemplo, acima de 4,5, cria-se um ambiente propício para o crescimento excessivo de bactérias anaeróbicas, que podem gerar condições como a vaginose bacteriana².

Lactobacilos

  • Produção de ácido láctico: os lactobacilos são bactérias "boas" que dominam a flora vaginal saudável. Eles produzem ácido láctico a partir do glicogênio presente nas células vaginais, ajudando a manter o pH ácido da vagina².
  • Produção de peróxido de hidrogênio: além do ácido láctico, muitos lactobacilos produzem peróxido de hidrogênio (H2O2), que tem propriedades antibacterianas e ajuda a prevenir o crescimento de patógenos na vagina².
  • Competição com patógenos: os lactobacilos competem com bactérias patogênicas por nutrientes e espaço, limitando o crescimento desses microrganismos nocivos. Os lactobacilos podem aderir ao epitélio vaginal, criando uma barreira física que dificulta a colonização por agentes infecciosos².

Manutenção da flora vaginal

  • Equilíbrio microbiano: a saúde vaginal depende do equilíbrio entre os lactobacilos e outras bactérias. Quando esse equilíbrio é alterado, o número de lactobacilos pode diminuir, provocando um aumento do pH vaginal e de bactérias prejudiciais².
  • Prevenção de infecções: manter um pH vaginal ácido e uma população saudável de lactobacilos é crucial para prevenir infecções vaginais, como a vaginose bacteriana, candidíase e outras infecções bacterianas².

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Como é feito o diagnóstico de vaginose bacteriana?

O diagnóstico preciso da vaginose bacteriana envolve uma combinação de avaliação clínica dos sintomas, exame físico e testes laboratoriais³.

É importante destacar que os sintomas podem ser semelhantes aos de outras infecções vaginais, como candidíase ou tricomoníase. Portanto, um diagnóstico preciso feito por um especialista é indispensável para que se inicie o tratamento adequado³.

Avaliação dos sintomas

  • Histórico clínico: o médico começa com a coleta do histórico clínico da paciente, incluindo a descrição detalhada dos sintomas, duração e possíveis fatores de risco, como hábitos de higiene íntima, atividade sexual e uso recente de antibióticos³.
  • Sintomas comuns: os sintomas típicos da vaginose bacteriana, conforme já pontuamos neste artigo, incluem corrimento vaginal fino e acinzentado, odor forte de peixe, coceira, irritação na região vaginal e sensação de queimação ao urinar³.

Exame clínico

  • Exame físico: durante o exame físico, o médico observa a vulva e a vagina para detectar sinais de irritação, vermelhidão ou corrimento anormal³.
  • Coleta de amostras: o médico coleta amostras do corrimento vaginal usando um espéculo para facilitar a visualização e a coleta. Essas amostras são essenciais para a realização de testes laboratoriais³.

Testes laboratoriais

  • Exame de pH vaginal: o pH vaginal é medido usando uma tira de papel de pH ou um dispositivo similar. Resultado superior a 4,5 é indicativo de vaginose bacteriana, já que a condição está associada a um ambiente menos ácido³.
  • Teste de Whiff: também conhecido como teste de amina, envolve a adição de uma solução de hidróxido de potássio (KOH) à amostra de corrimento vaginal. Se um odor forte de peixe for liberado, é um indicativo positivo de vaginose bacteriana³.
  • Análise microscópica: a amostra de corrimento vaginal é examinada ao microscópio para identificar células-chave (clue cells), cuja presença é um dos critérios diagnósticos mais confiáveis. As clue cells são células epiteliais vaginais que têm bactérias aderidas à sua superfície, um sinal característico de vaginose bacteriana³.
  • Exame Papanicolau: embora o exame Papanicolau não seja especificamente utilizado para diagnosticar vaginose bacteriana, ele pode revelar sinais sugestivos da condição, como a presença de clue cells³.

O diagnóstico preciso da vaginose bacteriana é um processo multifacetado que combina a avaliação clínica dos sintomas, exame físico e uma série de testes laboratoriais, incluindo o exame de pH vaginal, análise microscópica do corrimento e, em alguns casos, o exame Papanicolau³.

Este método abrangente permite que os profissionais de saúde identifiquem a condição com precisão e recomendem o tratamento adequado³.

Como curar vaginose? 4 abordagens que você pode adotar

O tratamento da vaginose bacteriana geralmente envolve o uso de medicamentos que ajudam a restaurar o equilíbrio do pH vaginal e promovem a saúde dos lactobacilos4.

Antibióticos específicos, como metronidazol e clindamicina, são frequentemente prescritos para combater a infecção4.

1 - Administração de antibióticos

Os antibióticos são a principal linha de tratamento para a vaginose bacteriana. Eles são eficazes em eliminar as bactérias anaeróbicas que causam a condição. Os mais comuns são4:

  • Metronidazol: pode ser administrado por via oral (comprimidos) ou como um gel vaginal. O tratamento oral geralmente é de 7 dias, enquanto o gel é aplicado diretamente na vagina por um período semelhante.
  • Clindamicina: disponível em forma de creme vaginal ou comprimidos. O creme é aplicado diretamente na vagina durante 7 dias, enquanto os comprimidos também são administrados por um período similar.

2 - Tratamentos para restaurar o pH vaginal

Não há como curar vaginose sem manter o pH vaginal ácido. Produtos que ajudam a restaurar o pH incluem4:

  • Gel de ácido láctico: ajuda a acidificar o ambiente vaginal, tornando-o menos hospitaleiro para bactérias nocivas. Pode ser usado como um tratamento adjuvante para manter o pH vaginal em níveis saudáveis.
  • Probióticos vaginais: suplementos que contêm lactobacilos específicos para a flora vaginal. Podem ser administrados por via oral ou diretamente na vagina por meio de supositórios ou cápsulas.

3 - Mudanças no estilo de vida e cuidados pessoais

Falaremos mais sobre esse assunto na seção de dicas de cuidado com a parte íntima logo à frente neste artigo. No entanto, podemos adiantar a implementação das seguintes mudanças no estilo de vida e cuidados pessoais4:

  • Evitar duchas vaginais: as duchas podem comprometer o equilíbrio bacteriano natural da vagina. Manter a higiene básica apenas com água ou produtos não perfumados, sem exageros, é suficiente.
  • Roupas íntimas de algodão: o algodão permite a ventilação e reduz a umidade, o que favorece a prevenção do crescimento bacteriano.

4 - Monitoramento e consultas médicas

É crucial seguir as orientações do seu médico e completar o tratamento prescrito para garantir o sucesso terapêutico e prevenir a recorrência4.

Seguir as recomendações de cuidados diários prescritas por um profissional especialista e considerar o uso contínuo de probióticos para manter uma flora vaginal saudável são medidas que podem contribuir para a cura e prevenção da vaginose bacteriana4.

8 dicas de cuidado com a parte íntima

Além do tratamento medicamentoso, é fundamental adotar hábitos saudáveis que ajudem a evitar a recorrência da vaginose bacteriana4.

Esses cuidados são muito bem-vindos para preservar um ambiente vaginal saudável, prevenindo infecções e promovendo o bem-estar íntimo4.

1 - Promova a higiene íntima adequada

Lave a área genital externa com água morna e, se necessário, um sabonete neutro e sem perfume. Evite produtos perfumados ou antibacterianos que podem irritar a pele e prejudicar a harmonia da flora vaginal4.

Ainda, evite o uso de duchas, pois elas potencialmente removem as bactérias boas da vagina e alteram o pH vaginal, elevando o risco de infecções4.

A vagina tem um sistema de limpeza natural que dispensa esse tipo de prática4.

2 - Vista roupas apropriadas

Prefira vestir calcinhas de algodão que viabilizem a ventilação; esse material ajuda a manter a área seca, reduzindo o risco de crescimento bacteriano4.

Além disso, tente não usar roupas apertadas, pois elas podem causar atrito e manter a área genital úmida, o que favorece o desenvolvimento de bactérias nocivas4.

Opte por roupas mais folgadas e confortáveis4.

3 - Atente-se aos cuidados durante o ciclo menstrual

Durante o período menstrual, troque frequentemente de absorventes e tampões para evitar a proliferação de bactérias4.

Procure também dar preferência a produtos não perfumados4.

4 - Higienize a região íntima após relações sexuais

Urinar após a relação sexual ajuda a expulsar bactérias que possam ter entrado na uretra, reduzindo o risco de infecções urinárias e vaginais4.

Adicionalmente, lave a área genital externa com água após o sexo para remover qualquer resíduo e evitar irritações4.

5 - Adote um estilo de vida saudável

Uma alimentação balanceada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, ajuda a manter o sistema imunológico forte, o que é essencial para a saúde vaginal4.

Procure também beber bastante água, pois isso contribui para que as mucosas permaneçam hidratadas e a flora vaginal equilibrada4.

6 - Implemente alimentos probióticos na sua dieta

Suplementos probióticos que contêm cepas específicas de lactobacilos podem ajudar a manter uma flora vaginal saudável. Exemplos incluem Lactobacillus rhamnosus e Lactobacillus reuteri4.

Alimentos fermentados também são ricos em probióticos naturais, como iogurte, kefir, chucrute e kimchi4.

7 - Consulte seu ginecologista periodicamente

Visite regularmente um ginecologista para a realização de exames preventivos e para discutir qualquer sintoma ou preocupação. Manter um acompanhamento médico é determinante para a identificação precoce e o tratamento adequado de qualquer condição vaginal4.

Se perceber sintomas de infecção na vagina, como corrimento anormal, odor forte, coceira ou irritação, procure atendimento médico imediatamente para obter um diagnóstico e tratamento adequados4.

8 - Seja adepta a práticas sexuais seguras

Embora a vaginose bacteriana não pertença ao rol de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), o uso de preservativos durante as relações sexuais ajuda a proteger a região íntima de bactérias que podem desequilibrar a flora vaginal4.

É importante também que os seus parceiros sexuais mantenham uma boa higiene para reduzir a introdução de bactérias nocivas4.

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