Buscofem®
Blister
A vaginose bacteriana é uma infecção comum que pode afetar muitas mulheres em algum momento de suas vidas. Causada por um desequilíbrio na flora vaginal, pode gerar desconfortos e, se não tratada, levar a complicações mais graves.¹.
A condição ocorre quando se observa uma redução significativa dos lactobacilos – um tipo de bactéria vaginal "boa" que habita a vagina – e um aumento de outras bactérias¹.
Entre as causas comuns dessa condição, destacam-se o uso excessivo de duchas vaginais, múltiplos parceiros sexuais e o uso frequente de antibióticos. Esses fatores provocam o desequilíbrio no pH da vagina e na microbiota da região íntima¹.
Os sintomas mais comuns incluem corrimento vaginal de odor desagradável, coceira, irritação e uma sensação de queimação ao urinar¹.
Neste artigo, exploraremos detalhadamente o que é a vaginose bacteriana, o que causa, as manifestações mais comuns e as principais opções de tratamento disponíveis para quem quer curar vaginose¹.
Continue a leitura até o final para conferir também valiosas dicas de cuidado com a parte íntima.
A vaginose bacteriana é uma infecção vaginal decorrente de um desequilíbrio na microbiota natural da vagina¹.
Normalmente, a vagina contém uma predominância de bactérias benéficas chamadas lactobacilos, que ajudam a manter um ambiente ácido e inibem o crescimento de bactérias nocivas¹.
Quando ocorre uma redução significativa desses lactobacilos e um aumento de outras bactérias anaeróbicas, como a Gardnerella vaginalis, desenvolve-se a vaginose bacteriana¹.
A vaginose bacteriana é resultado de um desequilíbrio na flora vaginal, situação em que ocorre a diminuição de bactérias "boas" - que mantêm o ambiente vaginal ácido e saudável - e um aumento de outras bactérias anaeróbicas¹.
Essa desarmonia na microbiota e no pH da vagina pode ser desencadeada por diversos fatores, que incluem¹:
Ter múltiplos parceiros sexuais ou um novo pode aumentar o risco de desenvolver vaginose bacteriana. Isso ocorre porque diferentes parceiros podem introduzir novas bactérias na vagina, perturbando o equilíbrio natural da flora vaginal².
A prática de lavar a vagina internamente com água ou outros líquidos pode alterar o equilíbrio bacteriano natural¹.
As duchas removem os lactobacilos e permitem que bactérias prejudiciais se proliferem, aumentando a probabilidade de vaginose bacteriana¹.
Comumente apontado como um fator que causa vaginose bacteriana, o uso de antibióticos pode eliminar as bactérias boas junto com as ruins. Dessa maneira, o resultado pode ser um crescimento excessivo de bactérias anaeróbicas que causam a vaginose bacteriana¹.
Alguns produtos, como sprays, sabonetes perfumados e desodorantes vaginais, podem irritar a mucosa do órgão e desequilibrar a microbiota².
Flutuações hormonais, como as que ocorrem durante o ciclo menstrual, a gravidez ou a menopausa, podem afetar o equilíbrio bacteriano na vagina².
Durante o ciclo menstrual, os níveis de estrogênio e progesterona oscilam. Nos dias que antecedem a menstruação, a tendência é que os níveis hormonais diminuam, fazendo com que o pH vaginal se eleve (menos ácido)².
Durante a menstruação, o sangue menstrual também é ligeiramente alcalino (menos ácido), o que pode aumentar o pH vaginal e criar um ambiente favorável para o crescimento populacional de bactérias patogênicas².
Durante a gravidez, os níveis de estrogênio tendem a aumentar, o que eleva também a produção de glicogênio nas células vaginais. Esse aumento de glicogênio fornece mais nutrientes para os lactobacilos, geralmente beneficiando a flora vaginal².
No entanto, a gravidez também pode aumentar o risco de desequilíbrios hormonais e, em algumas mulheres, isso tende a provocar uma proliferação excessiva de bactérias anaeróbicas².
Durante a menopausa, os níveis de estrogênio caem consideravelmente, resultando em atrofia vaginal e diminuição da produção de glicogênio².
Sem glicogênio suficiente, os lactobacilos têm menos alimento, o que pode gerar a redução na sua população. Além disso, a mucosa vaginal fica mais fina e perde elasticidade, deixando a mulher mais vulnerável a infecções na região íntima².
Alguns contraceptivos hormonais podem alterar os níveis naturais de hormônio e o ambiente vaginal².
Contraceptivos que contêm apenas progesterona, por exemplo, apresentam potencial de diminuir os níveis de estrogênio, afetando a microbiota vaginal e o pH².
O tabagismo combinado com um sistema imunológico comprometido também pode contribuir para o desenvolvimento da vaginose bacteriana².
Fumar altera o ambiente vaginal e reduz a quantidade de lactobacilos, enquanto um sistema imunológico enfraquecido pode diminuir a capacidade do corpo de manter o equilíbrio bacteriano².
Entender o que causa vaginose bacteriana é crucial para a prevenção e o tratamento eficaz dessa infecção. Evitar os fatores de risco conhecidos e adotar práticas saudáveis pode ajudar a manter uma flora vaginal equilibrada e prevenir a recorrência dessa condição².
Os sintomas de vaginose bacteriana podem se manifestar de diferentes maneiras, embora algumas mulheres possam não perceber nenhum sinal óbvio¹.
O corrimento vaginal configura entre os sintomas mais marcantes da vaginose bacteriana. Ele costuma ser mais fino, acinzentado ou branco, e em maior quantidade do que o normal¹.
O corrimento associado à vaginose bacteriana frequentemente tem um odor forte e desagradável, comumente descrito como semelhante ao cheiro de peixe².
Esse odor ocorre devido à produção de aminas voláteis (como putrescina e cadaverina) pelas bactérias anaeróbicas em excesso, como Gardnerella vaginalis, que proliferam na vagina quando os lactobacilos diminuem².
O odor pode se intensificar após a relação sexual porque o sêmen, que é alcalino, eleva temporariamente o pH vaginal, exacerbando a produção dessas aminas voláteis².
Este aumento no pH facilita a liberação do odor desagradável, tornando-o mais perceptível².
É possível que mulheres que desenvolvam um quadro de vaginose bacteriana experimentem coceira ou irritação na região vaginal e vulvar¹.
A irritação pode variar de leve a intensa e é resultado da inflamação causada pelo desequilíbrio bacteriano¹.
A coceira pode ser leve, ocasionando apenas um tímido desconforto, ou intensa, provocando um desejo compulsivo de coçar, o que tende a agravar a irritação e causar pequenas lesões na pele¹.
A irritação pode ser causada tanto pelo aumento de bactérias patogênicas quanto pelo próprio pH elevado, que altera a barreira natural da mucosa vaginal, tornando-a mais suscetível a irritações².
A sensação de queimação ao urinar é um sintoma possível da vaginose bacteriana. Ele ocorre devido à irritação da mucosa vaginal e da vulva, que pode ser potencializada pelo contato com a urina².
A proximidade anatômica da vagina e da uretra em mulheres significa que a inflamação vaginal pode facilmente afetar o canal uretral, resultando em dor ou queimação ao fazer xixi².
Algumas mulheres relatam desconforto ou dor durante a relação sexual, sensação conhecida como dispareunia, quando estão com vaginose bacteriana¹.
A inflamação e irritação da mucosa vaginal tornam o tecido mais sensível e suscetível à dor durante a penetração¹.
Além disso, a vaginose pode alterar a qualidade e a quantidade do corrimento vaginal, o que pode afetar a lubrificação natural durante o sexo e aumentar o atrito e o desconforto¹.
Pequenas lesões ou inflamações na mucosa vaginal podem causar sangramento leve após a relação sexual².
Ainda, a presença de sangue na calcinha ou após a limpeza pode ser devido à fragilidade dos vasos sanguíneos na mucosa inflamada².
Embora mais raros, esses sintomas podem ocorrer e são frequentemente confundidos com outras condições ginecológicas, como lesões cervicais, infecções mais graves ou até mesmo início do ciclo menstrual, sendo importante passar por uma avaliação médica para determinar a causa exata².
Veja também: Corrimento vaginal: conheça os 7 principais tipos e o que significam
A vaginose bacteriana é uma condição que pode ser assintomática. Por isso, a consulta regular com um ginecologista é indispensável para a manutenção da saúde vaginal².
Se você perceber a manifestação de qualquer um desses sintomas de vaginose bacteriana, a recomendação é buscar orientação médica para confirmar o diagnóstico e aderir ao tratamento adequado².
O pH vaginal e os lactobacilos desempenham papeis cruciais na manutenção da saúde vaginal. A interação entre esses elementos ajuda a criar um ambiente protetor que previne infecções e mantém a flora vaginal equilibrada².
Este conteúdo também pode te interessar:
O diagnóstico preciso da vaginose bacteriana envolve uma combinação de avaliação clínica dos sintomas, exame físico e testes laboratoriais³.
É importante destacar que os sintomas podem ser semelhantes aos de outras infecções vaginais, como candidíase ou tricomoníase. Portanto, um diagnóstico preciso feito por um especialista é indispensável para que se inicie o tratamento adequado³.
O diagnóstico preciso da vaginose bacteriana é um processo multifacetado que combina a avaliação clínica dos sintomas, exame físico e uma série de testes laboratoriais, incluindo o exame de pH vaginal, análise microscópica do corrimento e, em alguns casos, o exame Papanicolau³.
Este método abrangente permite que os profissionais de saúde identifiquem a condição com precisão e recomendem o tratamento adequado³.
O tratamento da vaginose bacteriana geralmente envolve o uso de medicamentos que ajudam a restaurar o equilíbrio do pH vaginal e promovem a saúde dos lactobacilos4.
Antibióticos específicos, como metronidazol e clindamicina, são frequentemente prescritos para combater a infecção4.
Os antibióticos são a principal linha de tratamento para a vaginose bacteriana. Eles são eficazes em eliminar as bactérias anaeróbicas que causam a condição. Os mais comuns são4:
Não há como curar vaginose sem manter o pH vaginal ácido. Produtos que ajudam a restaurar o pH incluem4:
Falaremos mais sobre esse assunto na seção de dicas de cuidado com a parte íntima logo à frente neste artigo. No entanto, podemos adiantar a implementação das seguintes mudanças no estilo de vida e cuidados pessoais4:
É crucial seguir as orientações do seu médico e completar o tratamento prescrito para garantir o sucesso terapêutico e prevenir a recorrência4.
Seguir as recomendações de cuidados diários prescritas por um profissional especialista e considerar o uso contínuo de probióticos para manter uma flora vaginal saudável são medidas que podem contribuir para a cura e prevenção da vaginose bacteriana4.
Além do tratamento medicamentoso, é fundamental adotar hábitos saudáveis que ajudem a evitar a recorrência da vaginose bacteriana4.
Esses cuidados são muito bem-vindos para preservar um ambiente vaginal saudável, prevenindo infecções e promovendo o bem-estar íntimo4.
Lave a área genital externa com água morna e, se necessário, um sabonete neutro e sem perfume. Evite produtos perfumados ou antibacterianos que podem irritar a pele e prejudicar a harmonia da flora vaginal4.
Ainda, evite o uso de duchas, pois elas potencialmente removem as bactérias boas da vagina e alteram o pH vaginal, elevando o risco de infecções4.
A vagina tem um sistema de limpeza natural que dispensa esse tipo de prática4.
Prefira vestir calcinhas de algodão que viabilizem a ventilação; esse material ajuda a manter a área seca, reduzindo o risco de crescimento bacteriano4.
Além disso, tente não usar roupas apertadas, pois elas podem causar atrito e manter a área genital úmida, o que favorece o desenvolvimento de bactérias nocivas4.
Opte por roupas mais folgadas e confortáveis4.
Durante o período menstrual, troque frequentemente de absorventes e tampões para evitar a proliferação de bactérias4.
Procure também dar preferência a produtos não perfumados4.
Urinar após a relação sexual ajuda a expulsar bactérias que possam ter entrado na uretra, reduzindo o risco de infecções urinárias e vaginais4.
Adicionalmente, lave a área genital externa com água após o sexo para remover qualquer resíduo e evitar irritações4.
Uma alimentação balanceada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, ajuda a manter o sistema imunológico forte, o que é essencial para a saúde vaginal4.
Procure também beber bastante água, pois isso contribui para que as mucosas permaneçam hidratadas e a flora vaginal equilibrada4.
Suplementos probióticos que contêm cepas específicas de lactobacilos podem ajudar a manter uma flora vaginal saudável. Exemplos incluem Lactobacillus rhamnosus e Lactobacillus reuteri4.
Alimentos fermentados também são ricos em probióticos naturais, como iogurte, kefir, chucrute e kimchi4.
Visite regularmente um ginecologista para a realização de exames preventivos e para discutir qualquer sintoma ou preocupação. Manter um acompanhamento médico é determinante para a identificação precoce e o tratamento adequado de qualquer condição vaginal4.
Se perceber sintomas de infecção na vagina, como corrimento anormal, odor forte, coceira ou irritação, procure atendimento médico imediatamente para obter um diagnóstico e tratamento adequados4.
Embora a vaginose bacteriana não pertença ao rol de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), o uso de preservativos durante as relações sexuais ajuda a proteger a região íntima de bactérias que podem desequilibrar a flora vaginal4.
É importante também que os seus parceiros sexuais mantenham uma boa higiene para reduzir a introdução de bactérias nocivas4.
Bom, seguindo essas dicas, é possível evitar a vaginose bacteriana e promover a saúde íntima e o seu bem-estar geral.
Ainda, você pode contar com o Buscofem Cápsula Liqui-Gel™ para aliviar eventuais dores que sejam reflexo dessa infecção. Esse medicamento tem como princípio ativo o ibuprofeno (400 mg) que é um poderoso anti-inflamatório não esteroide e que proporciona alívio quase que imediato para as suas dores5.
A composição líquida das cápsulas faz com que o Buscofem aja 2 vezes mais rapidamente que os comprimidos convencionais. A partir de 20 minutos, você já percebe melhorias no seu desconforto5.
Os efeitos do Buscofem Cápsula Liqui-Gel™ permanecem de 4 a 6 horas, sendo muito eficaz para qualquer tipo de dor com intensidade de leve a moderada, incluindo cólicas menstruais, dores de cabeça, musculares, entre outras5.
Você pode comprar o Buscofem Cápsula Liqui-Gel™ - para os seus fins previstos na bula - em farmácias e drogarias, tanto físicas quanto on-line5.
Para adquirir esse medicamento, você pode visitar sua farmácia local e verificar se há disponibilidade.
Além disso, muitas farmácias oferecem a opção de compra on-line, em que você pode fazer o pedido do medicamento e recebê-lo em sua casa.
É importante comprar o Buscofem em locais autorizados e verificar a validade do medicamento antes de usá-lo5.
E lembre-se:
Buscofem. Ibuprofeno.
Indicações: tratamento dos sintomas de febre e dores leves e moderadas associadas a gripes e resfriados, dores de garganta, de cabeça, enxaqueca, de dente, nas costas, musculares, articulares e na região abaixo do umbigo, como cólicas menstruais. MS 1.7817.0892. Maio/2024.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
LIQUI-GELS® é marca registrada da Catalent Brasil LTDA.
O ibuprofeno é uma molécula que possui ação analgésica e anti-inflamatória contra as cólicas menstruais, dores de cabeça e no corpo.
Nas versões em cápsulas líquidas, a ação acontece a partir de 20 minutos após sua administração e permanece por 4 a 6 horas.
Blister
Adesivo térmico
Líquido